Publicado em 29/11/2018

O que são as análises descritivas, diagnósticas, preditivas e prescritivas? Saiba aqui

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Para tomar decisões melhores é fundamental baseá-las em dados. Com o uso de informações concretas, é possível ter uma ideia muito mais completa de como agir e de quais são os riscos e potenciais consequências das ações para os negócios.

Nesse sentido, há as análises descritivas, diagnósticas, preditivas e prescritivas.

Elas são especialmente úteis em um ambiente com grande volume de dados. A adoção de tecnologia, por exemplo, traz muitas informações.

Ser capaz de analisá-las sob certas óticas determina a tomada de decisão. Definir se vale a pena intensificar a cobertura comercial em uma localidade ou, ainda, se é oportuno abrir um novo centro de distribuição, por exemplo, são apenas algumas das etapas auxiliadas por tais elementos.

A seguir, veja mais sobre as análises descritivas, preditivas, diagnósticas e prescritivas e entenda como elas funcionam.

Antes, sugiro que você complemente seus conhecimentos sobre dados de mercado, acessando o material abaixo. Basta clicar na imagem e fazer o download.

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O que são análises descritivas?

análise exploratória ou descritiva é um dos primeiros níveis de tratamento de informações. Como o nome indica, ela procura compreender qual é o cenário da empresa ou da situação analisada, por meio de algumas ferramentas.

É o método mais simples de conhecer o que está por trás das informações. É possível verificar o volume de vendas do negócio em cada área coberta, por exemplo. Também dá para compreender o número de empresas abertas em determinado ramo ou como tem sido a evolução do balanço patrimonial.

Quando ela conta com duas variáveis, oferece uma verificação sobre a correlação de dados. É o caso de analisar o número de concorrentes e o faturamento de cada empresa. Assim, dá para notar se aquelas com menos competidores conseguem se sair melhor, por exemplo.

O que são análises diagnósticas?

Quando uma pessoa vai a um médico, ele analisa os sintomas, pede exames e, a partir dos resultados, identifica se existe algum problema de saúde.

Com a análise diagnóstica acontece de forma parecida. Por se tratar do segundo nível de avaliação das informações, exige que a abordagem descritiva tenha ocorrido previamente.

Com o uso dos dados, o objetivo não é apenas compreender como está o cenário, mas o porquê de ele se configurar de tal maneira. Ao entender os motivos e as explicações, fica mais fácil obter insights sobre como é possível melhorar.

É o caso de cruzar os dados de faturamento de uma indústria com as informações referentes ao perfil demográfico dos varejistas. Dependendo da tendência, pode ficar claro que uma abordagem de prospecção ou de positivação não está adequada.

Esse é um jeito de ter conhecimento mais completo sobre qual decisão tomar e, principalmente, sobre o motivo de recorrer a um caminho ou outro. Assim, dá para obter uma padronização importante na atuação.

O que são análises preditivas?

As análises descritivas e diagnósticas ajudam a ter uma visão sobre o presente e o passado. Dá para compreender o comportamento em relação ao que já aconteceu e descobrir quais são os impactos do momento.

A partir das análises preditivas, o período começa a ser outro. A intenção é verificar o que possivelmente acontecerá, de modo a antever e se preparar para o futuro.

O principal mecanismo nesse sentido é a identificação e a análise de tendências. Não é porque o faturamento foi ampliado nos últimos anos que ele, necessariamente, continuará a aumentar. No entanto, se a indústria fez mudanças no target, é possível que a base de clientes continue a atrair pessoas com características distintas.

Também é viável usar o elemento de outras formas. É o caso de utilizar o comportamento de vendas em certas épocas do ano para tentar prever a demanda e a necessidade de estoque.

Esse é um jeito de mapear o que pode acontecer em determinados cenários, o que permite provisionar recursos ou se preparar para diminuir os riscos.

O que são análises prescritivas?

De volta à situação em que alguém vai a um médico, o diagnóstico é a fase inicial. Uma vez que o problema seja detectado, o especialista recomenda o tratamento, certo? Trata-se de uma analogia às análises prescritivas.

A partir do reconhecimento da situação com as análises descritivas e dos insights trazidos pelas diagnósticas e preditivas, é possível definir um plano de ação.

Pense em uma indústria que tem uma marca mal posicionada entre os distribuidores. Eles não sabem como os produtos podem atingir seus respectivos públicos e por que deveriam recorrer a essa possibilidade.

Para alavancar as vendas, a análise prescritiva pode prever a realização de ações de apresentação da atuação. Como resultado, a empresa pode reconhecer o que fazer para reverter o cenário desfavorável.

Trata-se de algo que vai muito além da tomada de decisão. Ela, na verdade, oferece os subsídios que são necessários para gerar os impactos desejados. Há como, inclusive, criar roteirizações de atuação, de modo a otimizar o fluxo de trabalho e ampliar a produtividade.

Como aplicá-las no cotidiano do negócio?

Para poder utilizar a inteligência de dados de forma robusta, é importante ter os recursos certos de tecnologia. Eles são responsáveis por coletar as informações, estruturá-las e apresentá-las em relatórios, gráficos e assim por diante.

Portanto, o primeiro passo para poder usar essas informações é adotar um recurso adequado e com grande eficiência.

Para tomar decisões estratégicas sobre a operação física do negócio, um software de inteligência geográfica é a melhor pedida. Com as informações coletadas, dá para definir quais são as melhores oportunidades, os riscos e as estratégias. A partir disso, é possível adotar as ferramentas de modo adequado.

Análises descritivas podem servir para identificar problemas e gargalos. Pense em uma indústria com algumas unidades espalhadas Brasil afora. Com essa ferramenta, ela consegue constatar quais são os pontos que têm tido quedas de vendas. Assim, há um direcionamento de esforços.

Continuando com esse cenário, a análise diagnóstica servirá para reconhecer quais são os problemas que levam a essa situação.

Um cruzamento entre conversões e estoque pode revelar, por exemplo, que as empresas com baixas vendas estão constantemente desabastecidas e não são fornecedoras confiáveis. Então, o problema com a logística se torna uma das causas principais para a questão.

Com as análises preditivas, dá para entender o padrão de comportamento e as tendências. Isso significa verificar o que pode acontecer com o faturamento se, em uma época de grandes pedidos, o estoque estiver desabastecido.

Também é possível projetar o crescimento obtido com o alinhamento dos resultados.

Por fim, a análise prescritiva traz as soluções adequadas para as necessidades e características do negócio. É o caso de redefinir a logística no centro de distribuição próximo às unidades afetadas para melhorar a chegada de matéria-prima.

Como vimos, as análises descritivas, diagnósticas, preditivas e prescritivas são essenciais para obter a inteligência de dados. Ao explorá-las corretamente, a tomada de decisão é favorecida.

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