Para realizar uma boa distribuição intensiva em indústrias de bens de consumo, é necessário ter bastante cuidado com aspectos logísticos que garantam a eficácia da estratégia.
Por isso, as empresas precisam ir além de simplesmente confiarem em seus intermediários: conhecer a fundo seu consumidor final também é importante para obter resultados de sucesso e, inclusive, estreitar esse relacionamento entre todas as partes.
O uso de inteligência de dados aliado a análise de fatores geográficos é uma potente forma de atingir esses objetivos.
Quer saber como? Confira abaixo um passo a passo a respeito.
Essa é uma das formas de distribuição realizadas pelas indústrias para fazer com que os produtos cheguem aos seus clientes.
Ela se difere das que realizam essa entrega de maneira exclusiva – ou seja, para pontos de venda específicos – e da seletiva – que foca em determinados grupos.
Isso porque, neste caso, existem algumas características que os itens comercializados possuem, que são:
As empresas que realizam distribuição intensiva costumam ser as que atuam com artigos comprados com alta frequência, como os de higiene pessoal, bebidas, conveniências, entre outros.
Para fazer um bom fornecimento de produtos, é fundamental que as companhias entendam as particularidades dos locais em que atua – e isso vai além do conhecimento sobre rotas e estradas.
Diferentes municípios possuem perfis distintos de consumidores. Mas mais do que isso, até mesmo em um único bairro existe uma diversidade de públicos com preferências, hábitos e poder de compra variados.
Quando se trata de entregas realizadas em larga escala, a maneira mais fácil e ágil de entender essas nuances é por meio de ferramentas de inteligência geográfica – como o OnMaps, da Geofusion, líder no segmento no Brasil.
Com ele, é possível obter dados das mais de 5.550 cidades do país, de modo que sua empresa consegue entender perfil de consumo, além de características territoriais e de mercado de todas elas.
Com a utilização de informações geolocalizadas, sua organização logística se torna ainda mais assertiva.
Além disso, trata-se de recursos que permitem identificar novas oportunidades de vendas em lugares ainda pouco explorados no seu nicho. Conheça algumas das formas de fazer isso:
Uma das formas de utilizar a inteligência geográfica para realizar a distribuição intensiva é identificando onde estão os pontos de venda aderentes ao tipo de produto que sua indústria vende.
Por exemplo, uma fabricante de carnes pode ter, entre sua carteira de clientes, empresas do setor supermercadista de diferentes formatos e portes.
Sendo assim, ela precisaria encontrá-los no máximo de lugares possíveis dentro de sua região de atuação. E como fazer isso?
Utilizando o OnMaps, software líder em inteligência geográfica, essa é uma tarefa bastante simples: basta filtrar os dados correspondentes a esse segmento de interesse de acordo com o local que se pretende prospectar.
É o caso da imagem abaixo, em que buscamos por hiper, super e minimercados no município de Belo Horizonte (MG). Com apenas alguns cliques, a ferramenta já mostrou todos os PDVs passíveis de serem abordados.
Pensando em uma estratégia de otimização de rotas dos vendedores, em que seriam concentrados os esforços onde há maior quantidade de leads com essas características, procuramos também elencar os bairros com predominância desses tipos de estabelecimentos.
Por meio da ferramenta, extraímos rapidamente as informações – algo que permite agilidade na definição de planejamentos como esses:
Quantidades de hiper, mini e supermercados por bairros em Belo Horizonte (MG)
Outra possibilidade de estudo consiste em entender as características principais desses lugares: seja de onde você já possui clientes, seja de locais em que ainda pretende prospectar.
Afinal, atingindo exatamente as áreas nas quais há maior quantidade de pessoas com o perfil de consumidor predominante de seus produtos, a possibilidade de retorno é mais alta.
E por onde começar? Bom, existem vários dados que podem indicar o quanto um ponto comercial pode alavancar suas vendas. São alguns deles:
E esse é um tipo de análise geográfica passível de ser feita de diferentes formas.
Uma delas pode ser realizar um mapeamento de mercado a partir de uma base interna da sua empresa; outra, elencar fatores de sucesso – como público de determinado poder aquisitivo – e buscar por regiões em que eles predominam.
Já uma terceira consiste em selecionar áreas específicas e, então, entender como funciona a dinâmica daquele entorno.
É o que fizemos neste exemplo a seguir, em que, utilizando as informações da planilha de Belo Horizonte, buscamos analisar quais as semelhanças entre os bairros com maior quantidade de hiper, super e minimercados.
Com o OnMaps, obtivemos um relatório em que a comparação entre esses lugares se torna fácil de visualizar e agilizar a tomada de decisão.
Como é possível observar na representação abaixo, essas regiões possuem fatores em comum: alta concentração de moradores, renda média similar e uma população economicamente ativa – também chamada de PEA Dia – considerável.
Comparação de dados sobre os bairros de Céu Azul, Santa Efigênia e Centro, em Belo Horizonte (MG)
Embora a venda final dos produtos seja algo a ser realizado pelos varejistas, é importante ter em mente que o sucesso nos resultados é algo que envolve toda a cadeia de produção e distribuição.
Ou seja, conhecer o público consumidor é não apenas uma tarefa a ser feita pelas indústrias, mas também algo estratégico.
A partir da identificação dos locais que possuem maior potencial, sua empresa pode oferecer descontos a intermediários específicos, elaborar planos de bônus, entre outras ações que tenham como intuito fidelizá-lo e, assim, garantir que o consumo naquela região seja algo duradouro.
Além disso, com dados de inteligência geográfica, você pode ajudar esses PDVs de modo que eles também entendam com mais profundidade os próprios clientes – o que, consequentemente, gera valor para esses vendedores.
Desta forma, ambos trabalham em conjunto, diminuindo o risco de ruptura de gôndola.
O OnMaps é a melhor ferramenta do mercado para indústrias de bens de consumo que trabalham com distribuição intensiva.
Além de mapear pontos comerciais, ele também possibilita entender o público consumidor em todo o país, de modo a dar assertividade aos mais diversos planos estratégicos.
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