Você sabia que o geomarketing é uma técnica de marketing e vendas que considera a visualização de mapas e análise de dados como ferramenta no processo de tomadas de decisão? Essa visibilidade de informações pode influenciar, e muito, o planejamento de trade marketing.
Lembrando que o trade marketing, de modo bem resumido, são as práticas planejadas e executadas pela indústria com o objetivo aumentar as vendas e otimizar a atuação dos canais de distribuição.
Partindo dessa definição, já é possível imaginar o quanto os aspectos de geolocalização podem ser potenciais influenciadores de qualquer ponto a ser definido. Como a inteligência de localização pode contribuir para melhores resultados das ações de trade?
Neste post, você irá aprender muito sobre a aplicação do geomarketing no trade marketing. Aproveite!
A informação é o principal pilar do trade. Ações promocionais, resultados, mix de produtos, canais de vendas, preços, concorrentes, share e pontos extras são exemplos de mensurações que precisam ser oferecidas em tempo real para o back office das indústrias.
Isso porque, além da disputa por espaço na gôndola, o trade marketing tem a capacidade de identificar oportunidades no ponto de venda. A Trade Insight, pesquisa anual de trade marketing realizada pelo Clube do Trade, trouxe dados importantes em 2017 relacionados à disponibilidade de produto.
O principal ponto de melhoria do trade é o combate à ruptura e ao estoque virtual, apontado por 32% das empresas. O aumento da margem por categoria e canal aparece em segundo lugar, com 24% das respostas. A pesquisa coletou respostas de cerca de 500 profissionais da área, atuantes em companhias de diversos segmentos em todo o território brasileiro.
Ok, e onde o trade e o geomarketing se encontram nessa história?
Seja no departamento de inteligência, na área comercial, no trade ou no marketing, a localização das pessoas é uma informação decisiva para categorizar o público e suas ações. A partir dessa informação, o shopper – aquele que adquire o produto no PDV – tem seu momento de compra compreendido pela marca e, mesmo sem saber, está contribuindo para melhorar a estratégia das empresas que querem atender seus desejos de consumo.
O entendimento da intenção de compra da população residente e trabalhadora no entorno dos estabelecimentos comerciais é disponibilizado por companhias especializadas em geomarketing, com base em informações como renda média, faixa etária, nível de instrução e hábitos de consumo. Fontes oficiais tanto de instituições públicas como privadas garantem a autenticidade dessas análises de mercado.
Para o departamento de trade marketing, a probabilidade de atingir os objetivos em uma ação que parte com uma informação clara sobre o perfil do shopper e os locais frequentados por ele, é definitivamente maior.
Da mesma forma, o investimento em geolocalização exige que as ações sejam acompanhadas de perto. Com um aplicativo de trade marketing, é possível ter em mãos tudo o que você precisa para visualizar o que está sendo executado no ponto de venda.
Empresas como Bombril, L’Oréal, Seara, Vigor, Danone, Motorola e 3Corações, contam com um sistema de trade marketing para mensurar a efetividade das suas ações no ponto de venda.
Essas companhias garantem visibilidade em tempo real das suas operações, a partir de recursos como:
Se o geomarketing identifica as melhores oportunidades de relacionamento com o shopper, a gestão da equipe de campo é a única maneira eficiente de obter um panorama do que realmente está sendo executado em loja. Casamento perfeito para indústrias, não é mesmo?
Novamente, de acordo com a Trade Insight, 77% das empresas no Brasil investem em uma tecnologia para garantir o monitoramento da operação.
É a aposta da gerente de trade marketing da Bombril, Priscilla Mancini:
“Nós fazemos questão de acompanhar a execução justamente por ter uma rotina pautada em resultados. Temos KPIs diários, através dos quais conseguimos visualizar se atingiremos as metas mensais, por exemplo. Não adianta ter um marketing eficiente e uma estratégia bem definida se a execução não acontecer da forma que tem que ser feita”.
Uma lista de compras nunca está suficientemente completa. É isso que aponta a maioria dos estudos relacionados aos hábitos de consumo. As razões são infindas, mas, a principal delas, ainda é a compra por impulso. Converter vendas é uma questão de aproveitar oportunidades.
É isso que leva companhias a investirem em tecnologias que ofereçam inteligência na leitura das informações e no relacionamento durante a jornada de compra.
O geomarketing permite que as marcas mapeiem corretamente o contexto em que estão inseridas. Junto às práticas de trade marketing, propiciam uma experiência de compra mais cômoda aos shoppers.
Depois de descobrir as localidades onde o produto deve estar disponível, praticar o acompanhamento de todas as etapas até a exposição da mercadoria e ter visão da performance de vendas, a experiência de compra do shopper estará garantida.
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