A loja autônoma é uma novidade que já despontava como tendência de mercado há um tempo. Isso devido à união que proporciona entre praticidade e inovação tecnológica.
E assim como muita coisa que envolve o mundo digital, pode se tornar uma resposta nos próximos anos para o consumo impactado pela pandemia.
Afinal, ao possibilitar que as pessoas comprem os produtos que quiserem sem qualquer tipo de contato humano, o formato evita aglomerações e diminui os riscos decorrentes do Covid-19.
Por outro lado, não são todas as empresas ou bairros que conseguem se adaptar ao modelo atualmente. Para que haja sucesso nesse investimento, é preciso se atentar às necessidades tecnológicas, riscos e conveniências de alocar um ponto como esse.
Com inteligência geográfica, isso não é difícil. Considerando aspectos como características territoriais e perfil da população, a decisão a respeito de onde abrir uma loja autônoma se torna bem mais certeira. Veja como.
Embora o atendimento nesse tipo de varejo seja diferente do habitual, alguns fatores não mudam. É o caso de informações que são úteis para grande parte das estratégias de expansão.
Neste caso, as análises que realizamos abaixo foram feitas com utilização do OnMaps, nosso software de inteligência geográfica. A ferramenta conta com milhares de dados, de diversas fontes, sendo também o principal do mercado para médias e grandes empresas.
Esses estudos podem ser feitos também por meio da contratação dos nossos serviços de Consultoria. Com um time composto pelos maiores especialistas do setor, você tem a oportunidade de obter insights robustos e alinhados às suas necessidades.
Um aspecto relevante que diferentes segmentos do mercado observam antes de abrir uma unidade é a circulação de pessoas do entorno. Afinal, quanto maior for, mais provável que consumidores façam uma parada no local para realizar uma compra.
Para entender como funciona essa dinâmica, existem ao menos duas formas de descobrir. Uma delas é realizar um mapeamento dos polos geradores de tráfego de um território em específico.
Mas o que é isso? Os polos são estabelecimentos que, devido à atividade econômica deles, atraem grande número de pessoas espontaneamente. É o caso de agências bancárias, supermercados e escolas.
Veja um exemplo. Nele, identificamos todos os polos que estavam contidos em uma área específica do Rio de Janeiro:
Todas as 404 unidades de interesse já aparecem de forma bastante evidente no mapa. E convém ressaltar que, neste caso, optamos por não diferenciar um segmento do outro.
Ou seja, não separamos postos de gasolina de farmácias, por exemplo.
Entretanto, isso também é possível e simples de ser feito, se necessário. Tudo depende da estratégia que a sua empresa pretende seguir.
Veja dicas para abrir uma loja.
Já a outra forma de compreender isso é analisando a População Economicamente Ativa Durante o Dia, chamada também de PEA Dia.
Este é um dado que considera a quantidade de trabalhadores formais e informais e os habitantes com mais de 18 anos que possuem renda em uma determinada região tanto de dia como à noite.
Em outras palavras, além das pessoas empregadas, considera também os estudantes universitários, aposentados e donas de casa, por exemplo.
Filtrando na mesma área do mapa anterior, logo descobrimos haver 63.364 pessoas com este perfil nos arredores. Veja:
Assim como o exemplo anterior, esta é passível de ser filtrada em diferentes escalas geográficas. Isto é, por bairro, município, e assim por diante.
A partir disso, convém a cada profissional então definir a dimensão com o que acha mais conveniente trabalhar.
Mas, voltando à loja autônoma, de que forma esses dados melhor se adequam a ela? Uma possibilidade é fazer uma comparação.
Para isso, convém se atentar ao fato de que esse conceito ganha força no mercado atualmente, por meio do modelo de franquias.
É o caso da Zaitt, que já possui unidades em São Paulo, São José do Rio Preto e Vitória, e segue prospectando novos franqueados.
Desta forma, ainda que seja um modelo com suas particularidades, é possível aprender como outras empresas também já utilizam a inteligência geográfica para aumentar o número de franqueados.
O Pit Stop, de containers refrigerados da Ambev, é um ótimo exemplo disso. Visando aumentar sua presença em postos de gasolina, ele procurou a nossa Consultoria para fazer um mapeamento do próprio potencial pelo País.
Enquanto, antes, o Pit Stop possuía 700 unidades em 15 estados do Brasil, apenas um ano após a implantação do projeto este número dobrou para mais de 1400, em 25 estados. Você pode saber mais detalhes sobre este case de sucesso aqui.
No caso do Pit Stop, foram buscadas algumas características que as regiões tivessem em comum para que o investimento na equipe de campo fizesse sentido.
Mais especificamente, municípios com mais de 40 mil habitantes, renda média domiciliar C1 e C2 – ou seja, entre R$ 1,2 mil e R$ 4,5 mil mensais -, postos localizados em ruas e avenidas, e potencial de consumo alto e muito alto para cerveja.
Logo se percebe que esse não é necessariamente o perfil mais importante para uma loja autônoma.
No Brasil, as que surgiram nos últimos anos possuem um portfólio um pouco mais diversificado de produtos. Isso já é um motivo para ampliar parte desta análise.
Ou seja, ao invés de procurar saber onde as pessoas mais intencionam gastar com bebida, o estudo poderia ser expandido para refrigerantes, ovos, pães, entre vários outros.
Outra diferença é que há players desse varejo que atuam especificamente no interior de condomínios, ao invés de postos de gasolina.
E, da mesma forma, seja por meio da consultoria, seja do uso direto do OnMaps, essas oportunidades são facilmente identificáveis.
Afinal, independentemente se o objetivo é encontrar o público-alvo ou explorar potencial de mercado – em certas situações, ambos ao mesmo tempo -, possuímos as soluções mais completas para atingir os resultados necessários.
O importante é ter em mente os fatores de sucesso da empresa e, literalmente, o mapa para chegar até eles.
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