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Mercado de saúde: a importância de mapear dados no setor

Saiba como dados de inteligência geográfica auxiliam o mercado de saúde a expandir, além de localizar público-alvo e concorrentes. Confira!


O uso de dados no mercado de saúde para expansão de hospitais, clínicas e laboratórios, ou precificação de produtos e serviços, com frequência é o que está por trás de decisões de sucesso das grandes empresas do setor.

Afinal, isso permite que sejam feitas análises mais precisas para os planejamentos delas. Consequentemente, o risco de tomar uma ação frustrada diminui de maneira significativa.

Convém atentar que, neste caso, não se trata de informações sensíveis sobre o quadro dos pacientes, mas sobre consumo, perfil da população e concorrência.

Quando georreferenciados, esses indicadores geram estudos robustos para a abertura de novas unidades ou melhor entendimento a respeito do público que é atendido.

Separamos abaixo alguns dos principais aspectos nos quais isso pode ser de grande relevância para sua empresa. Continue a leitura para saber mais.

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Mercado de saúde: riscos que os dados inteligentes evitam na expansão

Uma coisa é evidente para qualquer player de sucesso: para crescer, é necessário ter dados confiáveis e estudos competentes para garantir que nada dará errado.

Isso porque conciliar os desafios geográficos com a inteligência de mercado responsável por encontrar o público ideal é um processo que envolve decisões complexas.

Em casos de organizações que se propõem a trabalhar com metas mais agressivas, planejamentos imprecisos podem gerar resultados ineficazes e estresses desnecessários.

Por exemplo, imagine que você possui uma rede de consultórios com forte atuação em São Paulo e Rio de Janeiro, mas quer aumentar sua presença no restante da região Sudeste, colocando uma meta de abertura de 50 unidades.

Sem dados pertinentes ao mercado de saúde, essa jornada pode incorrer em muitos erros, sendo alguns deles:

  • má localização do estabelecimento, com pouco acesso dos pacientes até ele;
  • gastos desnecessários com locais caros, ao invés de aproveitar outros com melhor custo-benefício;
  • abertura em regiões onde há pouca presença do público-alvo.

Quanto a este último item, vamos nos aprofundar mais a respeito.

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Diferenças de perfis: renda x idade

Empresas que já atuam há um certo tempo no mercado de saúde – ou qualquer outro – costumam ter uma noção das principais características de quem atende.

Algumas possuem clientes com predominância em determinada faixa etária – como os pediatras ou os gerontólogos. Já para outras, o poder aquisitivo talvez tenha maior impacto na decisão do consumidor.

Afinal, pessoas com renda média mais alta podem ser mais criteriosas em seu comportamento de compra, enquanto em outros segmentos populacionais o preço acaba sendo um grande fator relevante.

Entretanto, muitas vezes essa percepção a respeito do perfil em que os pacientes se enquadram ocorre apenas por feeling, sem qualquer amparo em dados consistentes.

Isso pode levar a impressões distorcidas sobre eles e também nos negócios. Assim, além de correr o risco de abrir uma unidade onde o público do entorno não é aderente, também pode levar a problemas ou perda de oportunidades na precificação dos produtos/serviços.

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Um exemplo prático: critérios distintos

Imagine que um consultório passe a cobrar valores muito incoerentes com a renda média local. Ou seja, acima ou abaixo demais do que as pessoas nos arredores estão acostumadas.

No primeiro caso, é bastante lógico que a população do entorno não conseguirá pagar por eles. Já com uma cobrança abaixo da média do mercado, pode gerar desconfiança a respeito da qualidade do que é oferecido.

Por isso, é importante manter uma margem que esteja de acordo com o quanto o potencial cliente local intenciona gastar com determinado produto ou serviço.

Essa informação é o que chamamos de potencial de consumo, isto é, uma estimativa que as próprias pessoas fazem do valor que pretendem gastar por ano com cada categoria de produto e serviço consumidos.

Informações desse tipo são coletadas periodicamente por institutos de pesquisa, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Então, em muitos casos, são disponibilizadas em canais públicos, permitindo que esses dados sejam coletados, tratados e usados para os mais diversos fins – inclusive estratégias empresariais.

Com ferramentas ou profissionais especializados nessas análises, essas informações são inseridas, muitas vezes, em mapas digitais.

Desta forma, permitem a identificação de regiões onde existe maior concentração de pessoas para direcionamento de produtos, serviços, novas unidades, entre outros.

 

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Um olho no cliente, outro no concorrente

Outra forma de estudar o potencial que uma empresa do mercado de saúde terá em um local é descobrindo o quanto ele já está sendo atendido por outras do mesmo segmento de atuação.

Anos atrás, isso significaria elencar regiões de interesse e contratar uma equipe para ir a campo em cada uma delas estudar não apenas a concorrência, mas também toda a dinâmica do entorno.

Em outras palavras, isso demandava bastante tempo e disposição física dos profissionais envolvidos.

Há situações em que, de fato, ainda é necessário ir à rua fazer análises. Mas, atualmente, grande parte das informações estão acessíveis por meio de software de ecossistemas de dados complexos e ágeis.

As empresas do mercado de saúde, por exemplo, podem ser encontradas pelo código do Cadastro Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), de modo que você consegue visualizá-las sem precisar se deslocar.

Desta forma, com apenas alguns cliques, identifica as regiões que são de interesse para você, e risca da lista todas aquelas em que não há o potencial que se imaginava a princípio.

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