Em três dias de evento, tivemos centenas de participantes trocando aprendizados, cases de sucesso, tendências e novidades, em uma edição 100% global e digital.
Aproveitamos, também, para criar um grupo especial Geotrends no Telegram. Vem trocar experiências conosco e saber das novidades de consumo e inteligência geográfica em primeira mão!
Confira os destaques:
[Dia 1 – 27/10]
Proteja sua marca
Stefano Arpassy, consultor da WGSN Mindset, mostrou as principais tendências de comportamento de consumo em 4 pilares:
- Marca: as pessoas esperam iniciativas dos CEOs e responsabilidade social por parte das empresas, em uma sociedade cada vez mais complexa;
- Mercado: em um mundo de desinformações, a confiança nas empresas se tornou um KPI,e a transparência e a credibilidade são grandes diferenciais;
- Consumidor: em meio ao distanciamento social, a coletividade emerge como uma força transformadora – exemplo disso é o crescimento do consumo nos mercados locais;
- Produto: o novo valor agregado é a durabilidade e a sustentabilidade das soluções, com os consumidores desejando coisas que são não apenas úteis, mas reutilizáveis; o consumismo perde espaço para a busca por estabilidade.
Cidades sob o olhar do consumo
Susana Figoli, diretora de Inteligência de Mercado da Geofusion, explicou como a inteligência geográfica solucionou problemas no passado e no presente
- Sanitariedade: o conhecimento geográfico esteve entre os fatores que resolveram um surto de cólera e remodelaram o espaço urbano no século XIX, como forma de responder a crises sanitárias que acometiam a população;
- Estratégia: na atualidade, o entendimento de territórios potencializou negócios em um cenário no qual convém estar próximo do público, mas mantendo a distância; BOPIS, dark stores e delivery são alguns desses cases;
- Tecnologia: com as mudanças de hábitos por causa da pandemia, cidades se adaptam para que a população resolva o máximo de coisas em apenas 15 minutos fora de casa; proximidade e conveniência são as palavras-chave para isso.
Transformação digital além da tecnologia
Carol Nucci, CMO da Weme, contou sobre os aspectos que realmente estão por trás de empresas inovadoras:
- Customer Centricity: para crescer em conjunto os clientes, é preciso entregar valores que de fato resolvem problemas para eles, e não apenas vender produtos;
- Agilidade: testar soluções, buscar respostas e se adaptar com rapidez são os passos que devem ser seguidos para obter assertividade nas soluções;
- Disrupção: a experiência do consumidor está em alta, mas é necessário cuidado para que a corrida desenfreada por rupturas não ofusque o que o cliente realmente precisa;
- Contemporaneidade: ainda que queiram inovar, muitas empresas ficam presas a processos lentos e engessados, precisando rever aspectos para se adaptarem;
- Contexto: as organizações têm suas próprias dinâmicas internas e externas; por isso, cada uma possui sua forma particular de inovar.
[Dia 2 – 28/10]
Tendências em meios de pagamento
Ana Paula Lapa, Vice-Presidente da Mastercard, apontou algumas das principais novidades do segmento atualmente:
- Segurança: formas cada vez mais inteligentes de autenticação começam estão sendo implementadas pelas empresas, para diminuir os riscos nas transações;
- Demanda: pesquisas indicam aumento no uso de pagamentos digitais, além de mudanças no comportamento e expectativas do consumidor para que isso se consolide;
- Instantaneidade: o mercado financeiro se adapta cada vez mais nos dias de hoje para garantir liquidação rápida e prática para os usuários desses serviços.
Inovação em inteligência geográfica de mercado
Pedro Figoli, nosso CEO na Geofusion, mostrou as soluções que estão por vir para transformar o mercado no Brasil, com mais:
- Vivacidade: Dados semanais, especialmente para indústrias de bens de consumo e vendas sazonais, com informações como ticket médio de clientes, recompra e volumes de vendas mês a mês;
- Granularidade: Mais precisão para entendimento a respeito do potencial de consumo para tipos de produtos conforme público-alvo desejado;
- Facilidade: Soluções personalizadas com métodos estatísticos para grandes grupos que precisam saber onde existe maior aderência para bandeiras específicas.
Crescimento & competitividade
Alex Leite, diretor da Live University, deu um show com uma vasta coletânea de cases de estratégias que grandes empresas usam para inovar, como:
- Autoatendimento: Varejistas que estão utilizando modelos de self-checkout para agilidade no consumo e eficiência na reposição de produtos com novas tecnologias;
- Marketplace: Não apenas o B2C aderiu mais à estratégia neste ano, mas também as indústrias encurtaram o caminho em direção a seus consumidores, realizando entregas diretamente a eles;
- Diversificação: A pandemia reforçou a necessidade de adaptar produtos e serviços no portfólio para continuar atingindo os clientes efetivamente;
- Omnichannel: Estratégias que integram online e offline, como O2O e phygital, são modelos que se destacam em meio ao cenário atual.
[Dia 3 – 29/10]
Varejo na prática
Dino Gueno, mentor de vendas e autor do livro A Loja Que Vende, falou sobre as oportunidades que as lojas podem aproveitar para 2021, com foco em aspectos como:
- Reputação: os consumidores estão mais ligados ao propósito das marcas, e isso é importante para conquistar a confiança em um cenário em eles estão mais cautelosos;
- Reprogramação racional: diante da impossibilidade de fazer viagens e se entreter fora de casa, as pessoas procuram luxos que podem ser aproveitados no ambiente doméstico;
- Tecnologia: o digital se fortaleceu, e a experiência de compra é preponderante para que o público escolha um produto ao invés de outro.
A era coronavírus
Angelica Salado, gerente de Pesquisa da Euromonitor International, mostrou como o comportamento do consumidor mudou durante a pandemia, de modo a gerar:
- Feudalização: a preferência por produtos próximos de casa faz com que os bairros e regiões tenham um funcionamento economicamente parecido com os feudos medievais;
- Digitalização: plataformas de marketplace e e-commerce foram responsáveis pela maior parte dos resultados do varejo no mundo, e o delivery tende a se reinventar com a descentralização dos centros de distribuição;
- Consumo: 2020 gerou uma demanda reprimida; com a volta da economia, as pessoas querem comprar o que não puderam durante o período, causando um “revenge shopping”.
geoAwards 2020
O case dela, que utilizava diversos dados para distribuir mix de produtos de linha nutricional em várias cidades brasileiras, foi imbatível.
Mario Zaccharias, da Outdoor Social, foi o segundo colocado, com estudo sobre o mapeamento da incidência do coronavírus em Paraisópolis.
E Alexandre Turatto, da Oba Hortifrutti, que usou as informações de georreferenciamento em uma análise de previsão de vendas para novas lojas, foi o terceiro.
Parabéns a todos os participantes!
Quer saber mais sobre a Geofusion e nossas soluções? Preencha o formulário abaixo para agendar uma demonstração: