A segmentação demográfica é aquela aliada indispensável para otimizar as suas campanhas, direcionando as ações para as pessoas certas.
Com ela, é possível classificar o público geral em grupos menores e assim encontrar compradores em potencial para o seu negócio.
Dados como idade, renda e gênero são avaliados para entender o perfil do seu consumidor, aumentando as chances de venda.
Quer saber como aplicar essa técnica na sua empresa? Então continue a leitura para descobrir como a categorização ajuda a elevar a receita do seu negócio.
A segmentação é um recurso do marketing digital que classifica e separa o público-alvo a ser atingido nas campanhas.
Ou seja, funciona como um filtro, que ajuda a selecionar os consumidores com reais chances de fechar uma compra com a sua empresa.
Para isso, são considerados diversos dados populacionais, como idade, gênero, profissão e renda, por exemplo.
O objetivo dessa estratégia é direcionar as ações para compradores específicos, aqueles que estão mais inclinados a realmente consumir o seu produto.
Com isso, é possível planejar uma comunicação mais assertiva e reduzir custos, uma vez que você sabe para quem promover seus conteúdos.
Segmentar o seu público aumenta as chances de conversão, pois filtra os compradores em potencial e descarta as pessoas que não têm interesse em consumir o seu produto.
No marketing digital, quanto maior a divisão, melhores são os resultados.
Pensando nas redes sociais, as chances de atingir uma grande quantidade de pessoas é inegável.
Segundo um estudo da Statista, já são mais de 99 milhões de brasileiros ativos só no Instagram.
Contudo, nem sempre um grande alcance é sinônimo de alta nas vendas.
Se a sua loja vende cosméticos masculinos, por exemplo, e a maior parte do público atingido pela campanha foi de mulheres, as conversões serão muito baixas.
Por outro lado, quando você direciona essa ação em canais digitais por meio desse fracionamento, é possível chegar exatamente naquelas pessoas com maior probabilidade de compra.
Usando a loja de cosméticos masculinos de novo, é possível escolher que o anúncio chegue apenas para homens entre 20 e 35 anos, por exemplo.
A segmentação demográfica divide o mercado em parcelas menores e mais específicas, tendo como base dados sobre a população em comum.
Utilizar essa análise traz inúmeros benefícios para a empresa, como:
Os dados populacionais são a base para segmentar o público de maneira demográfica.
Na prática, utilizam-se as seguintes variáveis:
Dependendo do segmento, também podem ser utilizadas variáveis demográficas mais específicas.
Por exemplo, imagine que uma loja esportiva deseja divulgar a nova camisa do time A.
Neste caso, ações que chegam aos torcedores do time B não têm muitas chances de conversão, certo?
Já com os dados demográficos, a loja consegue segmentar o público para encontrar torcedores da equipe A e assim direcionar a campanha especificamente para eles.
As necessidades do público variam de acordo com a faixa etária: um adolescente consome produtos diferentes de um idoso, por exemplo.
Neste ponto, a idade é fundamental e, por isso, é uma das variáveis mais utilizadas na estratégia de divisão do público.
É possível fazer esse filtro de duas maneiras: por idade mesmo e por ciclo de vida.
Veja alguns exemplos de idade:
Agora alguns exemplos de ciclo de vida:
Algumas empresas podem se beneficiar muito da classificação do público por profissão. Isso porque existem produtos que são mais atrativos para determinadas ocupações.
Uma loja que vende suprimentos para escritório pode direcionar suas ações para pessoas que trabalham nesse ambiente, como advogados ou bancários, por exemplo.
Outro fator bastante utilizado para categorizar os consumidores é o gênero, que ajuda a delimitar bem o público de acordo com os produtos comercializados pela empresa.
Essa divisão pode ser:
A variável de renda mostra o poder de compra do consumidor traduzido em números, o que facilita muito o processo de separação.
É possível classificar por rendimento individual ou familiar, por exemplo.
O estado civil é uma variável bem importante para alguns nichos, como lojas de vestidos de noivas, por exemplo.
Vale destacar que é possível combinar essas variantes para conseguir uma divisão mais específica.
A classe de renda é outro aspecto importante. Serve para determinar agrupamentos de pessoas similares, de acordo com o quanto ganham por mês.
O estilo de vida geralmente é totalmente diferente entre uma classe e outra; pois as escolhas são distintas e as perspectivas também.
As necessidades diferem bastante e o comportamento de consumo também. Até mesmo o ticket médio e o tempo antes de comprar.
Por isso, é importante analisar esse fator e colocá-lo em perspectiva antes de uma campanha ou da definição de comunicação.
Exemplos de classes são: A, B, C, D. Sendo que A inclui o grupo das pessoas que ganham mais e D inclui quem ganha menos.
Outro fator que delimita e demarca muitas diferenças em um público-alvo é a geração. Podemos separar por faixa etária e considerar as características únicas de cada grupo.
A geração dos Baby Boomers, nascidos depois da Segunda Guerra, por exemplo, é composta por pessoas mais velhas, conservadoras, que demoram a tomar uma decisão de compra e que não confiam na tecnologia.
Já a geração Z é o grupo de pessoas mais novas, jovens e adolescentes, influenciados pela internet, que compram com facilidade. Compram online, seguem dicas de pessoas importantes nas redes, etc.
Claro que isso é somente um estereótipo. As pessoas destoam dessa concepção. Contudo, essas características são as predominantes e ajudam a estudar o grupo como um todo.
Gerações que podem fazer parte da análise de segmentação demográfica:
O nível hierárquico dos profissionais dentro das empresas onde trabalham influencia bastante a decisão de compra, o comportamento e a jornada. Por isso, é outro importante fator para mapear em uma segmentação demográfica.
Um C-Level pesquisando uma solução para sua companhia é diferente de um analista, por exemplo. A decisão do executivo tem muito mais peso para a empresa toda. Da mesma forma, a comunicação para convencer o executivo é muito mais complexa.
Criar conteúdo ou campanhas para chegar aos diretores da empresa requer um certo conhecimento técnico e empatia para entender o que uma pessoa desse nível não quer ouvir.
Da mesma forma, se você precisar se comunicar com o analista ou com o estagiário, deve saber como adaptar a linguagem e as abordagens, com base no comportamento de cada um.
Opções dentro desse espectro:
Outra variável a ser considerada na segmentação demográfica é o nível de instrução e escolaridade das pessoas. Falar com uma pessoa graduada não é a mesma coisa que falar com quem tem um doutorado.
Da mesma forma, as abordagens diferem muito quando se considera pessoas sem formação alguma.
Por isso, a segmentação pode estudar como a formação influencia no comportamento e nos hábitos de consumo para criar melhores estratégias e chegar às pessoas certas.
Podemos ter as divisões:
Por último em nossa relação de variáveis para otimizar a segmentação demográfica: a nacionalidade. Analisar onde as pessoas nasceram e de onde vieram pode suscitar muitos insights interessantes para personalização de ofertas e estratégias.
Se a pessoa for brasileira, você geralmente se comunica com maior facilidade, já que é uma característica similar à realidade de tantos outros clientes.
Contudo, estrangeiros aqui no Brasil já pensam diferente, compram diferente e se relacionam diferentemente com as marcas.
Vamos agora explorar um passo a passo de como fazer uma segmentação demográfica bem-sucedida.
Primeiro, comece com os objetivos. É importante partir do propósito para saber exatamente como agir e como se portar de modo a alcançar as metas traçadas.
Ter um objetivo é também uma ótima forma de alinhar todos do time e garantir que os esforços sejam voltados para um foco único.
Uma meta possível pode ser aumentar conversões, gerar leads ou aumentar as visitas no site.
Depois, siga para definir os critérios de análise, ou seja, as variáveis. Como já comentamos, existem diversos ângulos de análise para uma segmentação demográfica: classe de renda, nacionalidade, geração, idade, gênero, etc.
Contudo, é preciso especificar muito bem quais variáveis serão usadas para trabalhar com um escopo definido. Isso facilita a gestão da pesquisa e ajuda a tornar o olhar mais atento.
3 ou 4 variáveis podem ser escolhidas em uma determinada pesquisa, por exemplo. Então, a empresa consegue direcionar ações para esses grupos ou estudar quais grupos não se encaixam no público-alvo.
Nesse caso, o número e as variáveis em si devem fazer sentido de acordo com o negócio.
Finalmente, coloque em prática o planejamento. Comece a pesquisa e colete os dados. A empresa pode fazer um questionário propriamente dito com perguntas sobre como as pessoas se definem dentro das variáveis trabalhadas.
Ao fim do processo, você terá dados dispersos, com diversas pessoas indicando preferência por cada grupo. Então, é preciso seguir para o próximo passo.
A próxima etapa consiste em analisar os dados e de fato processar os grupos. É o momento de separar todos que pertencem ao grupo X, ao grupo Y e ao grupo Z, em uma análise geracional, por exemplo.
Então, chegamos à etapa que resume o objetivo principal da análise demográfica. É o momento de pensar em estratégias de comunicação e em campanhas para atingir os diferentes grupos.
Novamente no exemplo geracional, você pode ajustar a abordagem de comunicação para falar com clientes do grupo X e do grupo Y, que pertencem ao seu grupo de interesse.
Essas mudanças não necessariamente precisam ser radicais, como se a empresa tivesse personalidades distintas, mas devem ser notáveis.
É como traçar diferentes tons para uma mesma voz, o branding marcante que torna a sua empresa única. Para cada grupo, você pode explorar uma faceta, uma característica que torna a oferta mais agradável e atraente.
Da mesma maneira, a empresa pode concluir que o grupo da geração Z não se encaixa no perfil dos seus clientes. Isso ajuda a evitar esforços que não trazem retorno.
A melhor maneira de aplicar a divisão de clientes na empresa é contar com o auxílio de um software de inteligência geográfica, como o OnMaps da Geofusion.
Com ele, é possível ter acesso a milhares de informações reais extraídas de fontes públicas e privadas para ajudar no mapeamento de mercado.
Os dados compartilhados no software podem ser utilizados como base na definição de estratégias de marketing, para encontrar as melhores oportunidades de negócio e ainda para encontrar o local ideal para a sua loja.
Ter todas as informações demográficas reunidas em um só lugar facilita o processo de planejamento e ajuda a entender quem é o seu público e, principalmente, onde ele se encontra.
Use a segmentação de maneira prática e rápida para aumentar as vendas!
Ao longo deste conteúdo aprendemos muito sobre a importância do direcionamento nas campanhas de marketing e como a segmentação demográfica é uma grande aliada nesse processo.
Como você pode observar, a estratégia de dividir o público conta com diversas variáveis que ajudam nesse direcionamento.
É possível, inclusive, combinar fatores para conseguir uma classificação bem específica para as suas divulgações.
Com isso, as campanhas são otimizadas e chegam onde devem chegar: nas pessoas com maior probabilidade de consumir o seu produto.
A consequência dessa estratégia é a fidelização de clientes, redução de custos e aumento nas vendas.
Busque as variáveis ideais para o seu negócio e aplique a técnica na sua empresa com a ajuda do software OnMaps.
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