A taxa de evasão, ou seja, o abandono ao ensino, seja dentro da escola ou nas universidades, aumentou consideravelmente durante a pandemia do Coronavírus.
Seja pela falta de estrutura das redes para atender aos alunos no formato EAD, seja pelos problemas pessoais que cada aluno enfrentou.
Segundo dados educacionais detalhados pelo Qedu, em 2020, foram cerca de 155 mil jovens que abandonaram as escolas, apenas contabilizando o ensino médio. Já no ano seguinte, os números aumentaram, chegando a mais de 380 mil.
A taxa de evasão também afeta o Ensino Superior, e os números são ainda maiores.
Dados disponibilizados pela Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior do Brasil, indicam que, em 2021, mais de 3,5 milhões de estudantes abandonaram os cursos ao qual se matricularam dentro das universidades privadas.
Conheça algumas maneiras e práticas que a sua instituição ou rede de ensino pode adotar para diminuir essa taxa e engajar os estudantes.
Como evitar a taxa de evasão
Primeiramente entenda os motivos que levam os estudantes ao abandono das escolas ou faculdades, para poder montar estratégias que solucionem tais problemas.
Você pode ter conhecimento desses motivos realizando uma pesquisa diretamente com os alunos, com pesquisas por meio das redes sociais e dentro da instituição. Ou simplesmente entendendo todos os motivos e agir de forma generalizada.
Conheça possíveis motivos que levam a evasão escolar e como a inteligência geográfica pode te auxiliar nisso.
Dificuldades financeiras
O Brasil é um país, majoritariamente, de classe de renda C, com uma renda média é R$ 4.840,95, quando chega a este número.
E com uma inflação que cresce cada vez mais, muitas pessoas se encontram em dívidas ou com dificuldades financeiras.
Isso pode afetar diretamente ou indiretamente aqueles que estudam em instituições privadas ou até mesmo em públicas, sem conseguir se locomover pela cidade, por falta do dinheiro para o transporte público, ou mesmo o lanche na hora do intervalo.
Alguns estudantes abandonam os estudos para se dedicarem integralmente a empregos para que possam ter um retorno financeiro para auxiliar nas contas de casa.
Uma solução, muito utilizada dentro de diversas instituições de ensino, são os programas de bolsas e ajuda financeira ao estudante. Além de criar um vínculo com o jovem, ainda evita que a taxa de evasão aumente.
Falta de apoio familiar
O apoio familiar, e de pessoas próximas, é essencial para o desenvolvimento e permanência do estudante dentro da instituição.
Uma boa prática que pode ser adotada é uma iniciativa de apoio familiar, com propostas que fortaleçam os laços familiares, fazendo com que os responsáveis sejam mais presentes e entendam mais sobre o dia a dia das crianças e jovens.
Falhas da instituição
Existem casos em que a falha está na própria instituição. Seja por falta de atualizações, má gestão, problemas de infraestrutura ou professores mal remunerados.
Todas essas questões, entre outras, desestimulam os alunos, fazendo com que desistam do ensino ou simplesmente mudem de instituição. Investir em diferenciais, mudanças e qualidade é essencial para manter os estudantes.
Escolha melhor sua localização e diminua a taxa de evasão
Como a localização pode me ajudar a evitar a taxa de evasão? A partir da localização, você consegue captar diversos aspectos sociodemográficos que podem auxiliar nas possíveis medidas tomadas.
Por exemplo, uma boa estratégia é entender a renda média dos seus possíveis alunos, onde eles estão localizados, quais seus potenciais de consumo, entre outros fatores.
Desta forma, atuando próximo à área em questão, seja por meio de propagandas ou até mesmo com uma nova unidade instalada, além de estabelecer valores sobre matrículas, mensalidades e material com base na renda desses estudantes.
Além de diminuir a taxa de evasão, com estratégias pensadas na localização e com o auxílio de ferramentas como o OnMaps, ainda é possível captar mais alunos para a sua instituição.
Agora é possível estudar o Censo Escolar de forma granular, por curso de graduação e semestre, além de descobrir os valores das mensalidades cobradas pela concorrência.
Imagine fazer o cruzamento de idade e renda da região onde sua instituição de ensino superior está localizada para ofertar cursos de pós-graduação, extensão e mais; e ainda entender qual a melhor estratégia de precificação para a região.
E se sua instituição trabalha no modelo EAD, melhor ainda. Encontre o local ideal para esses polos.
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