Saiba como foi o 15º Congresso Internacional de Food Service da ABIA e quais insights a Geofusion trouxe para você. Confira aqui!
No dia 23/11/2022, nós da Geofusion estivemos presentes no 15º Congresso Internacional de Food Service, da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA).
Realizado desde 2008, o evento já recebeu mais de 7 mil participantes e é um dos principais eventos do setor de alimentação fora do lar.
Quer saber como foi o congresso e o que trouxemos de insights? Então continue lendo este artigo!
Começando o evento, o presidente executivo da ABIA, João Dornellas, agradeceu a presença de todos em um dos congressos mais importantes sobre alimentação fora do domicílio no Brasil.
O presidente também lembrou como o setor foi um dos que mais sofreu na pandemia. Mas que em meio a tantos desafios conseguiu se reinventar e inovar de diversas maneiras.
Em seguida, Joice Fernandes, coordenadora do comitê de food service da ABIA, trouxe dados interessantes sobre o momento atual do setor de alimentação no Brasil.
O mercado brasileiro de food service é o 5º maior do mundo, com muito espaço para crescimento. Os brasileiros fazem em média 23% das suas refeições fora de casa, com um gasto per capita de R$ 2200 por ano.
Além disso, o mercado brasileiro é bastante pulverizado. Em comparação com os Estados Unidos, o Brasil possui um mercado com 84% de players independentes e apenas 16% de redes. Já nos EUA, as redes são 64% do total.
E as perspectivas seguem positivas. Depois do processo de reabertura do mercado, que sofreu a depressão de 2020, o setor alimentício cresce em um ritmo cadenciado. O crescimento de 2021 foi de 18,6% e a projeção para 2022 é de 10 a 11%.
Já quando analisamos a evolução do crescimento do setor em safras de 10 anos (2009 a 2019, 2011 a 2021 e 2012 a 2022), podemos notar como o food service crescia mais que o varejo entre 2009 e 2019.
Com a pandemia iniciada em 2020, o varejo passou o food service em 2021. Mas, embora o varejo alimentar ainda esteja com crescimento maior, o food service se recuperou bem em 2022. E tudo indica que seguirá dessa forma em 2023.
Outro palestrante convidado para o 15º Congresso Internacional de Food Service foi o economista Ricardo Amorim, que trouxe um panorama da economia brasileira e de como será o futuro econômico para o setor.
Amorim começou trazendo dados sobre a inflação nas Américas e no mundo e em como a China tem uma grande participação nas principais commodities.
A perspectiva do economista para o futuro do setor é positiva, demonstrando o crescimento do mercado de food service, na imagem acima. Além disso, Amorim também trouxe dicas importantes para todos que trabalham no setor de food service:
“A grande diferença que o food service oferece não está na alimentação, e sim na experiência.”
Ele reforçou, ainda, a importância dos dados, dizendo que eles são o “novo ouro”:
Além das palestras, o Congresso Internacional de Food Service também trouxe diversos painéis inspiradores, com nomes fortes no setor:
Luciana Karp, head de food service na ProFoods, Maurício Câmara, CEO da Delly’s, Sérgio Molinari, CEO da Food Consulting, no painel “A estrutura de operadores e o abastecimento do food service”.
No painel, os três conversaram sobre a estrutura e a segmentação dos operadores de food service e como se relacionam com distribuidores e fornecedores. Luciana Karp reforçou no painel sobre a mudança de hábitos dos consumidores, o que traz uma tendência de fragmentação.
O painel inspiracional “Marcas que fizeram viradas importantes mesmo durante a pandemia” trouxe também João Branco, VP de Marketing da Arcos Dorados (McDonald’s) e nosso cliente há 20 anos, Erik Momo, CEO da Pizzaria 1900, Mariana Pelozio, Chef do restaurante Duas Terezas, Rodrigo Barros, CEO da Boali e Pierre Berenstein, Presidente da Bloomin’ Brands (Outback), também cliente de consultorias da Geofusion.
O destaque do painel foi como mesmo as marcas fortes como o McDonald’s e Outback precisaram se reinventar durante a pandemia. Já Mariana Pelozio trouxe sua visão como microempreendedora e como, para ela, as dificuldades foram mais intensas devido à dupla jornada como mãe, além da falta de investimento.
No entanto, os cinco reforçaram a volta por cima, com perspectivas positivas para o futuro não apenas das marcas presentes no painel, mas para todo o setor.
Outros dois painéis no Congresso Internacional de Food Service trouxeram insights interessantes para o setor.
O painel “E o futuro? Tendências & Foodtechs que impactam o foodservice” trouxe Lucas Infante, CEO do Food to Save, Gustavo Schifino, Head Dx.Co da QuiQ com a moderação de Simone Galante, CEO da Galunion.
Foram discutidos no painel as tendências futuras, com destaque para a sustentabilidade, uma tendência mundial contra o desperdício de alimentos.
O último painel “A colaboração e o protagonismo da indústria de alimentos no Food Service” trouxe Rose Sachet, diretora de food service da Vapza, Vitoriano Dornas, CEO da Carapreta e cliente da Geofusion, e Rodrigo Maingue, Business Director da Nestlé Professional Brazil, com moderação da chef de cozinha Andressa Cabral.
Este painel contou com cases de sucesso das três empresas, com líderes da indústria que falaram sobre como podemos elevar a experiência e resultados do mercado de alimentação fora do lar através do protagonismo do setor de alimentos e bebidas.
Além dos diversos palestrantes e líderes brasileiros, o Congresso Internacional de Food Service também contou com uma apresentação internacional com Michael Schaeffer, Global Lead for Food & Beverage na Euromonitor International.
O palestrante trouxe insights interessantes sobre o mercado global de food service e trouxe tendências e caminhos de crescimento.
Segundo Schaeffer, estamos na era da comida sob demanda e o século 21 trouxe mudanças no processo dos serviços de alimentação, o que demanda novos modos de pensar.
Ele afirma, ainda, que os restaurantes físicos serão ainda mais importantes no futuro. Por isso, os donos de estabelecimentos físicos podem continuar investindo na abertura de novas unidades.
Afinal, uma abordagem 100% online é difícil, já que as pessoas querem ter a experiência de “comer fora”. Em outras palavras, se divertir, conhecer pessoas e não simplesmente se alimentar.
Foi um prazer participar do 15º Congresso Internacional de Food Service da ABIA e falar com diversas pessoas sobre a importância dos dados para a melhor tomada de decisões.
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