Se há um hábito que aponta muito a respeito de diferenças entre pessoas e culturas, é o consumo de alimentos.
Isso não apenas em relação a gostos pessoais ou restrições por saúde, mas a facilidade de acesso a determinados produtos também indica o quão expressiva pode ser a compra deles em algum lugar.
Do ponto de vista industrial, é de se esperar que a proximidade entre a fábrica e o PDV seja um fator que influencie na distribuição e inclusive na precificação do que a empresa for oferecer, por exemplo.
Mas essa percepção geográfica é importante para todos os agentes da cadeia produtiva. Saiba mais sobre isso abaixo.
Inteligência geográfica no consumo de alimentos
A partir de informações sobre o comportamento do consumidor e as variações existentes conforme diferentes lugares, é possível estabelecer planos precisos e assertivos para venda de produtos alimentares.
Isto é, com dados geográficos e de mercado, empresas do segmento conseguem se organizar para:
- Identificar concentração de público-alvo para sua categoria de produtos;
- Estimar o quanto os consumidores estão dispostos a pagar pela oferta;
- Entender a influência que o movimento no entorno de um local impacta na venda;
- E muito mais.
No Brasil, grandes e médias companhias fazem isso utilizando o OnMaps, software líder em geomarketing no País e desenvolvido por nós, da Geofusion.
Em caso de demandas complexas e pontuais – isto é, como planos de ação específicos -, contamos ainda com um time de Consultoria, composto pelos maiores especialistas no segmento.
1. Atração de clientes de empresas vizinhas
Mas de que forma essas empresas fazem, afinal, para entender essa relação entre o potencial de consumo de alimentos por parte de uma população e a viabilidade de vendê-los em determinados locais?
Com o OnMaps, é fácil de mapear isso por meio de alguns cliques na ferramenta. Nos exemplos abaixo, iniciamos procurando descobrir as áreas do Brasil em que existe maior interesse das pessoas em comprar produtos para alimentação no domicílio.
Logo identificamos que o local onde isso se destaca é Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ):
Microáreas com maior potencial de consumo para alimentação no domicílio
No entanto, em que parte especificamente de Copacabana seria mais interessante abrir um ponto comercial? Uma opção para isso seria aproveitar a movimentação gerada por clientes de outros tipos de estabelecimentos.
Por exemplo, é comum que as pessoas procurem utilizar a saída de casa para fazer várias tarefas ao mesmo tempo, como ir ao banco e à farmácia.
Pensando nisso, localizamos onde há a presença desses serviços no entorno.
No mapa a seguir, representamos em bolinhas verdes as agências bancárias pertencentes a grandes redes do segmento. Já as estrelas cor-de-rosa são as unidades de varejo farma, também de players com significativa participação de mercado.
É possível perceber, portanto, um fluxo relevante no logradouro principal – isto é, a avenida Nossa Senhora de Copacabana.
Mas há ainda outras formas de estimar esse fluxo.
Presença de farmácias e agências bancárias de grandes redes em Copacabana, Rio de Janeiro (RJ)
2. Mapeamento de locais com bastante comércio
Especificamente no setor supermercadista, há empresas que possuem vários modelos de lojas: algumas maiores, que demandam grande espaço para instalação e ampla diversidade de produtos, e outras voltadas a itens de consumo mais imediato.
Neste segundo caso, essas unidades costumam ser implementadas em espaços menores e que contem com fluxo bastante alto de pessoas, como regiões mais comerciais.
Ainda que, em um planejamento de expansão, o profissional responsável pela estratégia consiga identificar por meio do feeling onde há predominância desse perfil no município, descobrir a melhor localização para o ponto não é tão simples.
Isso porque, mesmo em um território comercial, existem determinadas ruas e avenidas que se destacam em relação às outras – e, mesmo entre elas, também há trechos com potencial mais significativo.
O OnMaps permite mapear isso com facilidade, como mostramos abaixo, seguindo com o exemplo anterior de Copacabana. Em tons mais quentes estão os espaços com maior densidade comercial; nos mais frios, onde isso é menor:
Trechos de ruas com maior densidade comercial em Copacabana, Rio de Janeiro (RJ)
Leia também: Loja de rua ou shopping?
3. Identificação de lugares com grande fluxo de pessoas
No entanto, será que a concentração de comércios em um determinado local é o suficiente, ou o mais interessante para todas as empresas que trabalham com consumo de alimentos?
Em alguns casos, sim; em outros, não necessariamente.
Afinal, o fluxo de pessoas no entorno pode ocorrer devido ao deslocamento não apenas de quem trabalha nas empresas, mas também moradores próximos, estudantes maiores de idade, e assim por diante.
No OnMaps, essa também é uma informação simples de se obter, por meio de dados que mostram a População Economicamente Ativa daquele território.
Com isso, é possível saber quantas pessoas circulam em um determinado local, e assim realizar uma análise em diferentes escalas geográficas – ou seja, por município, bairro, etc.
No caso abaixo, selecionamos a opção de setor censitário, que consiste em uma delimitação geográfica em que os espaços são divididos a cada cerca de 300 domicílios.
Desta forma, representamos nos tons mais escuros esses setores que possuem maior tráfego de pessoas; já os mais claros, onde esse fluxo é menor.
Setores censitários por circulação de pessoas em Copacabana, Rio de Janeiro (RJ)
Essas são apenas algumas das inúmeras formas possíveis de fazer mapeamentos para encontrar as melhores oportunidades de expansão de unidades e aumento de vendas.
Isso não apenas no segmento de alimentação, mas também em muitos outros, e para os mais diversos tipos de planejamentos de mercado.
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