Organizações de diferentes segmentos estão trabalhando com soluções criativas para continuar com as atividades em meio a todas as medidas sanitárias e de segurança.
Selecionamos algumas delas para inspirar você nesta semana. Veja:
Diante da inviabilidade de reunir aglomerações nos cinemas “tradicionais”, empresas do segmento retomam o modelo de drive-in.
Na Praia Grande, SP, a rede Cinesystem abriu um complexo para este modelo. A Cidade das Artes também anunciou investimento neste tipo de estrutura no Rio de Janeiro, e a Dream Factory negocia com outras capitais brasileiras.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Martha Fagundes, diretora do último drive-in de Brasília, afirmou que, antes, ela tinha um público de 30 a 40 carros em segundas-feiras normais. Recentemente, a demanda aumentou para 150, com venda de mais de 2 mil ingressos.
Preocupados com a desumanização no modo como os casos de coronavírus são relatados nos jornais, o artista plástico Edson Pavoni, a jornalista Alana Rizzo e o empreendedor Rogério Oliveira se juntaram para um projeto, o site Inumeráveis.
Por meio dele, jornalistas se voluntariam para procurar pessoas próximas das vítimas e escrever sobre elas. O objetivo é sensibilizar a população e lembrar que todas elas são seres humanos com nomes, experiências e entes queridos.
A iniciativa ocorre em meio a um cenário em que o Brasil passa de 10 mil óbitos, com crescimento e aceleração na curva de transmissão, casos sem velórios e aumento de enterros em valas de indigentes para suprir a demanda.
Além dos cinemas, outro segmento que está investindo no atendimento ao cliente utilizando automóveis é o de shopping centers.
Em São Paulo, algumas redes decidiram utilizar seus estacionamentos como drive-thru para as lojas ou mesmo como centros de distribuição.
Assim, os clientes fazem os pedidos online, o espaço é utilizado para a entrega de produtos sem circulação de pessoas e os estabelecimentos conseguem manter parte do faturamento que tinham antes do isolamento.
Com o prolongamento dos prazos de isolamento social, cada vez mais universidades e escolas estão aderindo ao Ensino à Distância para manter suas atividades. Entretanto, nem todos os alunos têm a mesma facilidade de acesso à internet.
A Universidade de São Paulo realizou um levantamento de estudantes da instituição que poderiam passar por esses problemas. Adquiriu, então, 2.250 kits, compostos por um chip para celular ou um modem portátil com interface USB, habilitados para 20 GB.
O objetivo é que tanto graduandos quanto pós-graduandos consigam assistir às aulas sem essas dificuldades. Além disso, a instituição mantém o Conjunto Residencial de Alunos (Crusp), onde moram cerca de 1600 estudantes, dentre os quais 400 continuam no local.
Um mercado que está obtendo bons resultados nas vendas é o de produtos para animais de estimação. Representantes de empresas do segmento, entrevistados pela CNN Brasil, apontam que houve aumento no faturamento em relação ao ano passado.
Além do fato deste serviço ser considerado essencial, outro impacto nessas negociações consiste na mudança de comportamento do consumidor. Se, antes, as vendas ficavam mais concentradas no espaço físico, agora ocorre alternância com os canais digitais.
Além disso, os clientes fazem compras maiores. A Petz, por exemplo, divulgou que houve crescimento de 30% no ticket médio deles. Aparentemente, os pets estão sendo bem cuidados.
Essas foram somente algumas das movimentações que ocorreram no mercado nas últimas semanas, para expandir oportunidades às pessoas e empresas. Temos ainda muitos outros materiais sobre isso, com dados exclusivos. Que tal dar uma olhada? É só clicar: