Os produtos chamados de plant-based, isto é, que são produzidos a partir de origem 100% vegetal, estão ganhando cada vez mais força no Brasil.
Essa categoria abrange aqueles feitos à base de grãos, legumes, verduras, frutas, cereais ou sementes, e se tornaram amplamente conhecidos pelo público nos últimos tempos.
Em 2019, a rede de fast-food Burger King lançou uma campanha anunciando seu primeiro hambúrguer de plantas, com uma campanha que captava a reação de surpresa das pessoas ao descobrirem de que era feito o lanche que estavam comendo.
Mas a popularização dos plant-based vai muito além dessa ação.
Estudo realizado com 500 pessoas pelo programa EscolhaVeg, encomendado pela ONG Mercy For Animals, aponta que, em seis meses, 81% dos respondentes experimentaram produtos como esse.
Outro dado significativo descoberto pela pesquisa foi de que 63% disseram que os consomem regularmente.
Ao contrário do que acontecia anos atrás, quando este mercado era demandado principalmente por veganos e vegetarianos, o maior motivo para essa escolha dos consumidores hoje em dia é a saúde, abarcando um público muito maior e diversificado.
O baixo teor de gordura, a não utilização de ingredientes artificiais e açúcares, e a alta quantidade de proteínas dos alimentos plant-based estão entre os fatores que fazem com que haja aumento nessa busca por comidas vistas como “saudáveis”.
Para atender a essa nova demanda, algumas barreiras precisam ser ultrapassadas: de acordo com o estudo, 85% das pessoas consideram o preço dos produtos um obstáculo para o consumo, enquanto 78% indicam a disponibilidade, e 55% o sabor.
Isso não passou despercebido pelo mercado e por institutos de pesquisa. Muitos deles trabalham no desenvolvimento de processos e ingredientes que procurem diminuir o custo de produção.
Além disso, buscam soluções para tornar o gosto e a textura dos plant-based mais próximos aos da carne animal.
O mercado desses produtos tem sido tão oportuno que não apenas empresas tradicionais investem em linhas específicas para ele.
É o caso da NotCo, que fornece produtos plant-based para marcas como Casa do Pão de Queijo e Mr. Cheney.
Na mesma linha seguem companhias como Fazenda Futuro e NoMoo, que emergem atualmente em um segmento específico de marcas que tratam exclusivamente com esse tipo de produção, gerando novas oportunidades e inovações no setor alimentício.
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