As informações que circulam após o início do isolamento social expõem vulnerabilidades muito além do vírus.
Mas, também, mostram a capacidade de pessoas e empresas realizarem ações extraordinárias nos cenários mais restritos.
Veja abaixo algumas delas:
Apesar de ficar em casa ser a solução mais indicada pelas organizações de saúde para se prevenir do coronavírus, nem sempre esse é o único risco para as mulheres. Evidência disso é o aumento no número de casos de violência doméstica ocorrido desde o início do isolamento.
Pensando nisso, foi criado um chatbot para auxiliar as vítimas de forma “discreta”. Trata-se de uma assistente virtual que simula uma pessoa da rede de contatos para orientar e prestar suporte.
Em caso de ser necessário ir a uma delegacia ou unidade de serviço de saúde, seja física, seja psicológica, o chatbot emite um cupom promocional que solicita uma viagem gratuita de Uber.
A ação faz parte da campanha #Vocenaoestasozinha, realizada em parceria entre Avon, Uber e a agência W+K.
O Banco Votorantim lançou a campanha #LeveASério, por meio da plataforma Abrace Uma Causa, em parceria com a atriz Tais Araújo.
A organização se compromete a doar a mesma quantia para cada R$ 1 doado pelos participantes. O objetivo é atingir a meta de R$ 10 milhões.
Taís Araujo, que narra o vídeo de divulgação, destina R$ 1 milhão que receberia em cachê para o projeto Mães da Favela, realizado pela CUFA (Central Única das Favelas).
Em outros posts, mencionamos sobre empresas que estão flexibilizando o acesso ao entretenimento e à cultura em seus canais, seja por para assistir a séries e filmes, seja para shows.
Outro segmento que está se mobilizando em relação a isso é o literário. Algumas editoras e sites de livros ampliaram a quantidade de obras do catálogo gratuito ou promocional durante o período de quarentena.
Entre eles estão a Haper Collins Brasil, a Luz da Serra Editoria e a Amazon.
Entre as populações com maior risco de sofrer com complicações do coronavirus no Brasil estão as que vivem nas aldeias.
Conscientes disso, várias delas estão organizando vaquinhas online e arrecadando produtos essenciais de cuidados, como higiene pessoal, alimentação e equipamentos de proteção individual.
Ocorrem, ao todo, mais de 15 iniciativas, realizadas por movimentos como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Comunidades Maxakali, entre outras. As ações são monitoradas pelo Instituto Socioambiental (ISA).
Além de servirem como meio de comunicação pelo qual outras organizações se mobilizam, as redes sociais também estão disponibilizando novos recursos para que os empreendedores consigam se manter.
Uma das ações lançadas pelo Facebook consiste em subsídios e créditos em anúncios para negócios impactados pelo Covid-19. Além disso, a rede agora permite também a oferta de vales-presentes que podem ser oferecidos a clientes locais.
No Instagram, foi disponibilizada ainda a opção de pedir um produto de alimentação pelo Rappi ou Uber Eats, apenas clicando em um botão no perfil da página. Assim, o pedido de uma divulgação específica se torna mais prática e dispensa a navegação pelo restante do cardápio.
Esperamos que as notícias acima tenham te inspirado a ver as coisas por outra perspectiva. Além dessa curadoria, também oferecemos materiais exclusivos para te ajudar a ver o mundo de uma forma diferente e encontrar caminhos para os desafios. Confira: