Já imaginou ter um chefe robô? Apesar de parecer, isso não é roteiro de algum filme do Steven Spielberg.
O fato aconteceu em 2014, quando uma empresa sediada em Hong Kong ganhou um novo funcionário hi-tech. Um algoritmo de inteligência artificial passou a fazer parte da cúpula de diretores, com poder de voto e decisão nos rumos da companhia.
Coisa do futuro? Fatos como esse tendem a se tornar cada vez mais corriqueiros no universo corporativo. Portanto, fique de olho: a IA vai orientar cada vez mais as decisões dos C-level.
Sim, a tecnologia vem se expandindo e beneficiando as empresas nas tomadas de decisão, além de ter um papel fundamental nas análises de informações de mercado.
Então, para entender melhor como toda essa evolução impacta nos negócios, que tal conhecer as principais tendências tecnológicas e seus conceitos?
Darei mais detalhes sobre o assunto. Antes, sugiro que baixe o nosso material gratuito para complementar o seu aprendizado. É só clicar no banner abaixo e realizar o download.
O principal objetivo da IA é fazer com que máquinas pensem, reajam e tomem decisões como seres humanos. Há um ramo na ciência da computação dedicado especificamente à tecnologia, com diversas especializações.
Alguns profissionais se dedicam à criação de dispositivos capazes de interagir com pessoas. Outros desenvolvem sistemas com poder de escolha. No mundo dos negócios, a inteligência artificial possui variadas aplicações:
São softwares que gerenciam trocas de mensagens, geralmente entre cliente e empresas. Por meio da IA, partindo do armazenamento de dados e histórico de conversas, eles conseguem se aprimorar, aprendem e ficam cada vez mais “naturais”.
Esses robôs já são muito utilizados por companhias de telemarketing, e-commerce e também em serviços delivery.
Um exemplo bem legal é o atendimento da rede de fast food Burger King via Facebook Messenger. O pedido é feito todo no chat, e a empresa sugere pontos para a entrega com base na localização dos clientes.
O bot ainda permite que você pague pelo aplicativo, dando-lhe uma estimativa de tempo de quando sua comida estará pronta:
São como bots, só que em uma versão muito mais sofisticada. Os supercomputadores, além de buscar dados armazenados, são capazes de levantar hipóteses e aprender por conta própria.
Nas empresas, eles podem sugerir onde investir em ações, avaliar riscos ou treinar pessoas, além de reduzir custos. Também estão por trás dos chamados SaaS (Software as a service), no desenvolvimento de soluções inteligentes para os negócios.
O segredo aqui é a incrível capacidade de armazenamento e processamento de dados com agilidade. Um supercomputador pode avaliar uma situação, seja financeira, de negociação ou de gestão, com base em uma infinidade de informações sobre os negócios e, a partir daí, tirar uma conclusão sensata.
Recentemente, no Brasil, bancos tem aderido ao uso do Watson, um supercomputador criado pela IBM, para auxiliar no teleatendimento ao cliente. A supermáquina passa por um período de aprendizado e, em seguida, fica responsável por realizar tratativas financeiras e negociações.
A automatização de funções em indústrias não é novidade. Com o avanço das tecnologias, diversas máquinas surgiram e substituíram funções humanas na produção.
Mas com a inteligência artificial, alguns robôs, como o Baxter, não precisam mais serem programados. Com o aprendizado de máquina (ou machine learning), eles são apenas ensinados uma única vez e, então, desempenham sua função de forma independente.
Baxter é o primeiro robô capaz de aprender as coisas apenas observando e sendo ensinado manualmente. Basta movimentar seus braços e mãos uma única vez, e ele aprende o movimento. O robô foi desenvolvido pela Rethink Robotics e custa cerca de US$ 25 mil.
A Internet das Coisas (do inglês, Internet of Things) é um grande marco na história da tecnologia. Esse conceito tem por objetivo conectar o máximo possível de devices e utilitários à internet.
Aparelhos domésticos, veículos, calçados, óculos, maçanetas(!) e tudo que possa ser otimizado ao estar conectado entra nessa lista. O principal objetivo aqui é unificar o mundo físico e digital.
Para as empresas, as vantagens são infinitas. Imagine que uma fábrica de tênis esportivos possa receber informações sobre quando, como e por quem o calçado está sendo usado. Fica muito mais fácil e barato entender o perfil do consumidor, as melhorias necessárias e a durabilidade do produto.
Seja para melhorar o conhecimento sobre cliente, gerenciar consumo de energia, localizar containers ou monitoramento de temperatura, o fato é que conectados à internet, as “coisas” podem oferecer benefícios tanto para quem consome quanto para quem produz ou vende.
Location analytics nada mais é que a inteligência geográfica para análises que facilitam tomadas de decisão.
Nesse mercado, existe uma máxima: aproximadamente 80% dos dados de uma organização têm um componente de localização. Daí a sua importância.
Dentro de um software de geomarketing que apresenta a visão espacial do mercado, empresas localizam público-alvo, potenciais clientes, regiões comercialmente interessantes ainda não exploradas e muito mais.
Dá para entender, por exemplo, porque o número de vendas aumentou em determinado local, ou porque o market share é menor em algumas regiões.
Essa tecnologia pode alavancar o número de vendas, dar assertividade na hora de atingir um grupo de consumidores específico, além de ser essencial para a expansão dos negócios.
As tecnologias estão atingindo níveis nunca antes imaginados. Portanto, muita atenção: se a sua empresa não souber se beneficiar de tantos novos recursos, certamente ficará defasada e será rapidamente ultrapassada pela concorrência.
Acompanhe todas as tendências aqui no blog!