Já não é mais novidade que a pandemia do novo coronavírus acelerou a digitalização das redes de ensino. Com isso, a expectativa é de que a demanda por polos de faculdade à distância cresça nos próximos anos, devido a diversos motivos.
Um deles é o fato desse cenário ter feito com que um número muito maior de instituições investisse em ferramentas tecnológicas para suas aulas. Outro, é que mais alunos e professores tiveram que se acostumar com esse tipo de rotina.
Por um lado, a educação à distância tem certos entraves no Brasil, como a dificuldade de parte da população em acessar pacotes de internet de qualidade. Entretanto, o atendimento a novas necessidades se torna uma exigência cada vez mais presente.
Os problemas de locomoção, a dificuldade de conciliar o tempo de estudos com o trabalho e a competitividade do mercado por mão de obra especializada são apenas alguns dos fatores que fazem com que o EAD se torne um caminho viável para cada vez mais pessoas.
Não por acaso, dados da Associação Brasileira de Ensino à Distância, divulgados no portal Comunique-se, mostram que houve um crescimento de 145% nessa modalidade entre 2009 e 2018.
A pesquisa também indica que o EAD é o tipo de estudo preferido por adultos na faixa etária entre 26 e 40 anos. Ao todo, são estimados 9 milhões de estudantes adeptos desse tipo de ensino. Em outras palavras, o digital chegou com força.
Mas se a adaptação a esse modelo é complicada para os alunos, também a oferta tem suas questões delicadas. Isso porque, para acompanhar o desempenho deles, é necessária certa estrutura, e mapear os melhores locais aderentes a isso nem sempre é simples.
Com soluções de inteligência geográfica, como o OnMaps ou a Consultoria que oferecemos na Geofusion, muitos fatores podem ser levados em consideração para que essa análise seja fácil e precisa. Conheça algumas delas.
1. Mapeamento de polos de faculdade à distância
Um estudo importante para saber se vale a pena expandir polos de EAD para uma determinada região é a concorrência presente no entorno.
Ainda que se trate de uma modalidade em que os alunos não precisam ir com frequência às unidades, a praticidade é sempre um critério. Afinal, quanto menos empecilhos houver no trajeto até uma prova, melhor.
Além disso, a escolha por esse tipo de ensino ocorre justamente para que o estudante, muitas vezes já atarefado, tenha o mínimo de dores de cabeça possível.
Com nossas soluções, você consegue ir bem além desse mapeamento da concorrência, sabendo até mesmo os cursos que são oferecidos por polos, a localização, entre vários outros dados, como no exemplo abaixo:
2. Área de influência
Está certo que o aluno quer praticidade quando estuda EAD. Entretanto, cada caso é um caso, certo? Alguns cursos, instituições ou oportunidades geram um interesse tão grande devido ao valor percebido por eles, que longas distâncias, por vezes, é tolerável.
Mas como saber especificamente quais são as ofertas que causam maior desejo e o quanto os estudantes estão dispostos a percorrer? Uma saída é traçar a área de influência da instituição.
Para isso, no caso de utilizar o software OnMaps, basta importar dados referentes ao local onde eles moram e, a partir de então, dividir a geometria em primária, secundária e terciária.
Ou seja, aqueles mais próximos são os que possuem maior aderência e, geralmente, onde ocorre maior concentração de público também, e assim por diante.
A abrangência de cada área varia conforme a empresa e, com este mapeamento digital, torna-se possível identificar o quão longe vai a influência dela, como no exemplo abaixo.
Mapa ilustrativo fictício de área de influência de uma instituição em Campinas. Em tom mais escuro, a primária, então a secundária e, a mais clara, terciária
3. Identificação de territórios com mais alunos
Além da área de influência da instituição, outra opção é ir direto ao ponto e entender especificamente o perfil que já participa das aulas nos polos de faculdade à distância existentes, tornando portanto mais inteligente a captação de novos alunos.
Também utilizando uma base interna, você pode importar as informações do endereço dos estudantes e, a partir disso, detectar territórios com maiores concentrações e descobrir o perfil predominante da população no entorno.
Desta forma, consegue descobrir a renda média local, a densidade demográfica, a população economicamente ativa, entre vários outros indicadores.
Além disso, identifica ainda a disponibilidade de unidades pertencentes a redes de segmentos que podem ser convenientes, seja para a sua empresa, seja para o aluno, como bancos, supermercados, escolas de idiomas, transporte, entre outros.
Isso porque se tratam de polos que atraem fluxos de pessoas e, pela própria facilidade de acesso, tendem a ser preferidos pelos alunos.
4. Possível aderência à modalidade EAD
O potencial de consumo é um dado bastante utilizado em análises de inteligência geográfica por retratar o quanto os domicílios intencionam gastar ao ano por categorias de produtos.
Quando diz respeito aos polos de faculdade à distância, entretanto, existem algumas variações possíveis, como:
- gastos com matrículas e mensalidades para cursos regulares, superiores, entre outros;
- despesas com internet, serviços de telefonia e TV;
- potencial de consumo para celulares e smartphones.
Isso porque, para o aluno se adequar ao EAD, é importante conciliar não apenas o quanto ele pretende pagar ao longo do curso, mas também a disponibilidade que terá dos recursos necessários para permanecer com os estudos.
A necessidade de cruzar esses fatores, apesar de tornar a análise um pouco mais complexa, é o que a torna mais rica, precisa e, principalmente, certeira para uma estratégia consistente.
Potencial de Consumo em Belo Horizonte para matrículas e mensalidades em Belo Horizonte – MG por microáreas. Os tons mais escuros indicam onde os resultados são maiores; os mais claros, menores
5. Online ou presencial?
Falamos mais acima sobre a concorrência em relação a outros polos de faculdade à distância. Mas também é importante ficar de olho na oferta de cursos na região como um todo, tanto para entender a concorrência quanto para mapear oportunidades.
Neste caso, o mercado de instituições de ensino superior tem relativa diversidade no modo como se distribui, o que faz com que esse segmento seja particularmente interessante.
Enquanto algumas redes costumam ficar mais próximas a áreas centrais, outras ficam próximas a rodovias. Grande parte se concentra perto de metrôs, pontos de ônibus e outros transportes.
Existem as que possuem a renda como fator-chave de análise, e as que preferem focar em outros aspectos. E assim por diante.
Acompanhar tudo isso não é fácil – pelo menos quando não se tem fácil acesso a soluções de inteligência geográfica. Mas ao contar com nossos produtos e serviços, os desafios se transformam em descobertas de respostas, caminhos e oportunidades.
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