Muitos são os fatores que costumam ser utilizados pelos profissionais de marketing para atingir determinado público. Isso varia conforme estratégias digitais ou offline. O uso da segmentação geográfica, entretanto, ainda é pouco aprofundado nessa área.
Não é difícil inferir que informações demográficas, concentrações regionais, entre outros fatores, impactam diretamente nos resultados.
Só que, frequentemente, essas referências são usadas mais por feeling do que com análises propriamente ditas. Além disso, essas equipes geralmente não contam com profissionais com expertise em inteligência geográfica.
Em certos casos, como no de algumas empresas de mídia out of home, até existem pessoas encarregadas da parte de inteligência.
Mas isso pode ou não envolver esses aspectos de georreferenciamento. E de fato, métricas extraordinárias são obtidas por serviços que unem essas diferentes áreas.
Um exemplo disso é a Eletromídia, que, com inteligência geográfica, consegue atingir 29 milhões de pessoas todos os dias com suas estratégias de pontos de divulgação.
Mas a segmentação geográfica para ações de marketing vai muito além dos outdoors e banners. Quer saber como? Nós contamos!
Segmentação geográfica te ajuda a entender seu público
Trabalhando com marketing, você já deve ter passado por uma dessas duas situações: na primeira, você sabe que existem dados internos sobre o seu público, como endereço de clientes, entre outros.
Pode ser que a empresa em questão tenha um ecommerce, estratégias voltadas para delivery, ou algo do tipo. Mas, ainda assim, todo o potencial dessas informações ainda não está sendo extraído, e você não sabe muito bem como fazer isso.
No segundo cenário, seus planejamentos estão focados em uma persona, que tem determinadas características, mas o local onde ela mora ou vive ainda soa meio especulativo.
Afinal, se a empresa com a qual você está trabalhando atende a um público com determinada faixa de renda, é possível estimar algumas coisas a respeito da parte da cidade onde ele habita, comportamento que adota, etc.
Mas isso é tudo? Além disso, será que a percepção humana, com todos seus vieses e julgamentos, consegue dar conta da complexidade do mercado e da economia neste sentido?
Para ambos os casos, soluções de inteligência geográfica, como o OnMaps ou a Consultoria que oferecemos na Geofusion, são mais do que uma bússola para as suas decisões.
Eles são o mapa completo da sua estratégia – ou ao menos os dados mais precisos do mercado para isso.
Tenha acurácia no que você precisa saber
Voltando à questão da renda do seu público, já parou para pensar que, muitas vezes, a concentração conforme determinada faixa não ocorre exatamente nos lugares mais esperados?
Isso porque muitos fatores influenciam nisso. Densidade demográfica, quantidade de domicílios no território em específico, população economicamente ativa, entre outros.
Quer uma visão mais prática? Vamos lá:
Imaginando uma ação para venda de artigos esportivos, começamos filtrando, em São Paulo, as microáreas que possuem maior população de classe C1 – ou seja, com renda entre 1,2 mil e 4,5 mil reais – na faixa etária entre 20 e 34 anos.
As áreas em tons mais escuros são que tiveram mais resultado, enquanto as claras, menos. Logo se nota que a maior parte dessas pessoas estão localizadas nas periferias da cidade, ou ao menos próximas delas.
Só que tem um problema: essa segmentação geográfica ainda está muito ampla. Mas a partir daí, conseguimos cruzar com vários fatores sociodemográficos pertinentes conforme a empresa ou a ação em específico.
Outros segmentos podem ter o mesmo público e, para eles, determinadas filtragens podem ser bastante relevantes.
Por exemplo, direcionarem suas estratégias apenas para lugares com quantidade de domicílios acima de um certo número, ou com alta circulação de pessoas, e assim por diante.
Neste caso, vamos focar em uma informação que é relevante para os mais diversos tipos de planos: serve para produtos, para precificação… mas vamos usar ele para falar de promoções:
Faça ações para quem as quer
Essa informação tão flexível é o Potencial de Consumo, que mostra o quanto as pessoas intencionam gastar ao ano por categoria de produtos.
Buscamos mapear esse dado por recreação e cultura, e sobrepusemos à camada anterior.
Considerando que pintamos as microáreas com maior potencial em dois tons de verde, os territórios verde-água são o resultado dessa mescla de informações.
Ou seja, são os lugares onde existe a concentração do público com a faixa de renda que temos interesse, em conjunto com a população que intenciona gastar com os tipos de produtos que temos a oferecer.
Com isso, alguns caminhos são passíveis de cruzamento, como:
Entre muitas outras variáveis. Mas este último ponto, inclusive, merece um pouco mais de atenção. Vamos contar o por quê.
Dê precisão ao marketing digital
As plataformas disponíveis na internet oferecem diferentes possibilidades de atuação com escalas geográficas. Pouco acima, comentamos sobre os e-commerces, que fornecem endereços e podem ser usados para mapeamento posteriormente.
Essa, inclusive, pode ou não ser uma etapa da sua estratégia digital. Após esse processo de georreferenciamento, você consegue cruzar com as outras informações relevantes e usar isso para direcionamento de campanhas em redes sociais, por exemplo.
Seria o caso de você unir as informações sobre os interesses das pessoas que você busca prospectar com a sagacidade de focar em locais onde esse potencial de consumo é maior.
Isso sem falar que, por meio das nossas soluções, esses dados também servem para entender o raio de influência que sua empresa tem e, assim, direcionar também o raio da sua campanha focada em segmentação geográfica.
Quer saber mais sobre a Geofusion e nossas soluções? Preencha o formulário abaixo para agendar uma demonstração: