Analisar a atuação da sua rede geograficamente pode trazer contribuições importantes para o negócio. Ao mapear pontos de venda e clientes, é possível conhecer melhor o seu público-alvo e criar estratégias de marketing e expansão ainda mais eficientes.
Foi o que aconteceu com a rede Depyl Action, especializada em serviços de depilação. Em 2014, a empresa utilizou o Geomarketing para estudar a fundo o perfil de seu público-alvo e acabou descobrindo que poderia atingir uma clientela maior. Assim, a rede modificou critérios de expansão e realizou estudos complementares para suas estratégias de marketing, com foco no posicionamento e proposta de valor da marca.
Como resultado, o número de clientes das unidades abertas após a reestruturação do processo de expansão foi 112% maior do que o das lojas antigas, no primeiro trimestre de exercício. “As lojas estão chegando muito mais rápido à maturação e ao ponto de equilíbrio, além de terem uma visibilidade maior”, conta Dimitri Oliveira, gestor de expansão da Depyl Action.
Entenda a seguir como a empresa descobriu o perfil de seu verdadeiro público-alvo:
Raio-X do negócio
No mercado desde 1996, a Depyl Action considerava a classe C a sua principal consumidora. Porém a área de inteligência de mercado da rede notou que unidades localizadas justamente em regiões com alta presença da classe C não tinham bom desempenho. Na realidade, o cenário encontrado foi o oposto: “Vi que as lojas de altíssimo desempenho estavam em bairros de classes mais altas”, diz Dimitri.
Para saber por que isso acontecia, a empresa usou o OnMaps, a plataforma de Geomarketing da Geofusion, e descobriu informações vitais sobre o perfil do negócio.
O estudo, feito para cerca de 100 lojas, envolveu o mapeamento e análise da base de clientes da rede, com mais de um milhão de cadastros.
O primeiro passo foi analisar os clientes e as unidades localizadas em regiões de classe C. O mesmo processo foi feito em regiões com públicos A e B. Então, foi a vez de estudar a presença de clientes em áreas vizinhas às lojas Depyl Action, mas onde a rede ainda não atuava. De novo, a empresa comparou as áreas nobres com aquelas de renda menor. Foram consideradas unidades com o mesmo período de funcionamento, para que a métrica da análise fosse consistente.
Essa comparação indicou que a Depyl Action poderia atingir uma clientela ainda maior, pois as lojas situadas em bairros nobres apresentavam um ótimo desempenho de vendas. A rede passou, então, a procurar mais pontos comerciais em áreas com forte presença das classes A e B.
“Essa análise nos ajudou a enxergar melhor que tipo de mercado é mais favorável à Depyl Action e também como é o comportamento de nossos clientes”, ressalta Dimitri. Além de tornar-se indispensável para a orientação de franqueados na escolha de pontos para a expansão, esse conhecimento contribuiu para a reformulação das lojas da rede e tem baseado campanhas de marketing para alavancar unidades com baixo desempenho.
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