Redução de custos são bem-vindas, mas não caem do céu. O gestor que planeja otimizar recursos precisa estar atento à sua volta.
Reduções de custos são sempre bem-vindas, mas não caem do céu. O gestor que planeja otimizar recursos precisa estar atento ao que acontece à sua volta. Ter dados atualizados das regiões em que atua traz o benefício de detectar, imediatamente, alterações que podem impactar o negócio, além de oportunidades para cortar gastos.
Muitas vezes, pequenos ajustes podem ser o suficiente para obter resultados expressivos no final do mês. Veja alguns ajustes que vocês pode realizar agora mesmo:
A cidade é um organismo em constante evolução. Se o dono de uma loja no centro de uma grande cidade acompanha as mudanças ao seu redor e percebe um esvaziamento e consequente desvalorização da área, ele pode recorrer a dados de mercado, como renda e perfil do público local, para fundamentar uma renegociação do aluguel.
Em outro caso, uma franquia pode notar, ao mapear seus clientes, que duas lojas da rede disputam o mesmo público – encerrar ou reposicionar um dos pontos seria uma solução para evitar prejuízos.
Outras adequações a mudanças no perfil do público-alvo fazem diferença no orçamento. Uma plataforma de inteligência geográfica de mercado é capaz de demonstrar, entre outras coisas, que uma loja antiga é grande demais para o papel que tem hoje – e diminuir o espaço dela é diminuir custos de manutenção, aluguel, eletricidade, etc.
Uma boa análise de mercado pode ainda contribuir com uma redução de custo através do gerenciamento do quadro de funcionários. Não tem porque um restaurante trabalhar a todo vapor em dias úteis se estiver em área residencial, onde os clientes saem para trabalhar durante o dia e frequentam o estabelecimento aos fins de semana. Neste caso, vale à pena reduzir a equipe durante a semana e aumentá-la aos sábados e domingos, quando o fluxo de clientes será maior.
A redução de custo por si só é uma vantagem, mas as mudanças que têm mais efeito são as duradouras. Também ganha quem pensa em longo prazo, até para que os ajustes condigam à estratégia da companhia. Um varejista que planeja abrir novas lojas daqui quatro anos, por exemplo, pode enxugar as contas agora para ter margem de investimento na hora certa.
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