Quando falamos em transformação digital na indústria automobilística, o que vem à cabeça? Se você pensou em queda no volume de motoristas e robôs como pilotos, talvez seja preciso esperar mais algumas décadas.
Esqueça as ficções científicas, como Os Jetsons, e pense em um cenário com grandes oportunidades para as concessionárias e montadoras de veículos.
Muito mistério ainda ronda a tecnologia, às vezes gerando apreensão nos consumidores. A dificuldade em perceber as inovações se dá, muitas vezes, porque estamos inseridos no olho do furacão, diretamente dependentes das transformações digitais.
Às vezes, é preciso tomar distanciamento para entender o potencial das novas soluções.
Quem já observou o potencial da transformação digital percebeu que ela pode caminhar alinhada com a indústria automotiva. Ou, melhor dizendo, para o mercado da mobilidade, como Ford e Bosch bem denominaram.
Mas o que muda, de fato, com a aplicação das tecnologias? Contamos no post de hoje. Acompanhe!
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Já observou as mudanças no mercado? Os recursos digitais estão impactando de forma profunda os negócios, modificando até mesmo os setores tradicionais, como a própria indústria da mobilidade.
Aqueles departamentos que ainda não cederam às transformações logo se verão forçados a alternar sua cultura organizacional.
Isso porque não só o mercado pressiona os negócios a adotarem novas posturas, mas também porque os clientes têm se tornado mais criteriosos, exigindo posicionamentos modernos das marcas.
As novas gerações têm novos padrões de consumo. Elas são exigentes, têm consciência ambiental e compartilham informações com uma velocidade absurda. As ações de marketing e os planos de ação tradicionais não são o bastante.
A transformação digital precisa ser elevada ao status de diferencial estratégico.
Os sistemas de informação e as análises de dados ajudarão a compreender as necessidades de consumo da nova era. Aderir à transformação permite criar um novo modelo de negócios, chamado de mobilidade como serviço.
Para alavancar o negócio diante dessas transformações, o segredo é se tornar um pioneiro nas aplicações digitais. A postura mais arriscada é reagir negativamente às mudanças, enquanto resistir a elas é fatal.
As novidades, como os carros conectados e os dispositivos móveis, são algumas das influências que cooperam para os impactos no setor, potencializando o que chamamos de “car as a service”.
Desde o início da produção industrial, em especial com o modelo fordiano de produção, a tecnologia sempre foi uma aliada do departamento automotivo. No entanto, agora a contribuição das soluções digitais chega a outro patamar.
A transformação digital pode se traduzir em uma experiência satisfatória para o cliente e mudanças significativas na cadeia de produção, se bem aplicada. O gestor precisa perceber que o produto tradicional, ou seja, o automóvel, agora tem um outro valor embutido: a oferta de tecnologia de ponta.
As margens de operação são otimizadas quando o gestor adota a tecnologia na comunicação e orquestramento da indústria automobilística junto de seus parceiros e fornecedores. Quando a supply chain está interligada, o gerenciamento das linhas de produção é facilitado.
Tudo isso depende de transparência e responsividade da parte dos colaboradores e gestores em relação aos parceiros, mas a tecnologia é um propulsor nesse caso.
A rapidez na comunicação com os fornecedores é necessária. Já imaginou ficar sem um produto essencial à produção?
Com a adesão de um software de gerenciamento de estoques, qualquer item adicionado ou retirado do inventário também será registrado automaticamente, facilitando a gestão das compras.
O machine learning já é uma tendência nas empresas modernas. O aprendizado de máquina agora chega ao seu auge e transforma a indústria de automóveis. A internet das coisas (IoT) e a análise de dados promovem a digitalização e a personalização da produção que levam à Indústria 4.0.
Cibersegurança, IoT e outros recursos já são aplicados em tomadas de decisão e como aliados na redução de custos. É onde se inicia a caminhada para a criação de carros autônomos, por exemplo.
Não vale ficar por fora das novidades: as indústrias que alteram seus padrões de ecossistema produtivo podem aumentar em 6,5% seu faturamento até 2020; é o que indica um estudo da Accenture.
Chegamos aos tão visados carros autônomos, desejo de muitos consumidores antenados em tecnologia. Esses veículos de ponta processam um grande volume de dados que ajudam a traçar um perfil fidedigno do usuário.
O carro se torna uma central de serviços e permite que o setor compartilhe os dados captados, tornando-se uma fonte de receita importante para a empresa.
O big data também tem uma aplicação importante na identificação de problemas nos veículos, nos diagnósticos remotos, marcação de serviços e monitoramento da vida útil do automóvel.
“Car as a service” já é um termo aderido pela indústria automobilística. Cada vez mais, podemos ver acontecer esse movimento que começa a ser chamado de “mobilidade como serviço” (MaaS), em especial com o transporte compartilhado. Esse se refere a apps como Uber, 99Pop, Cabify e demais aplicativos já se popularizaram.
A MaaS é um efeito da transformação digital na indústria automobilística que tem grande impacto para o grande público e para as fabricantes. Sua abrangência é tanta que modifica até mesmo a relação da indústria com o mercado — o que se comprova em números: 11 dos 16 principais mercados da Europa já destinam metade de suas vendas para a MaaS.
Se os motoristas que trabalham por aplicativos se tornaram os principais clientes das concessionárias, a indústria será impactada pela necessidade de readaptar sua produção. Carros populares, com menor custo e manutenção mais barata, ganharão ainda mais força no mercado.
Das tendências que citamos até agora, essa, sem dúvidas, é a que mais causa temor para as concessionárias. A internet é uma ferramenta poderosa, que a cada dia mais cresce aos olhos dos consumidores, fazendo com que muitas marcas adotem as vendas online.
Alguns setores, porém, não só adotam o e-commerce como migram completamente para as novas plataformas.
Mesmo que no Brasil exista a Lei Ferrari, que estabelece limites para a venda direta entre o consumidor e a montadora, podemos perceber um crescimento intenso, em terras tupiniquins, dos showrooms virtuais, vendas de peças e de serviços automotivos pela rede.
A concessionária precisa se preparar para as possíveis mudanças que chegarão, especialmente contando com bons softwares na gestão.
O varejo do veículo agora está mais ligado ao relacionamento com o cliente. A cadeia de valor se estrutura sobre a necessidade de manter uma relação afetiva e duradoura com consumidor.
Lojas pop up, emblemáticas e lojas-conceito ganham popularidade; as concessionárias virtuais também começam a surgir. Apesar da tendência, a Frost & Sullivan acredita que a compra ainda será definida pelo contato direto com o produto.
A transformação digital na indústria automobilística traz mudanças significativas que precisam ser pensadas pelos gestores. Não vale ficar de fora das novidades do mercado e permitir que seu negócio se torne obsoleto!
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