Expansão de Negócios

10 tendências de mercado para 2023

Quer saber o que esperar neste ano para as suas estratégias? Listamos as principais tendências de mercado para você. Confira!


Com o fim do isolamento social, muitas empresas puderam reabrir, contratar novos funcionários, expandir unidades e retomar investimentos. Neste cenário, acompanhar as tendências de mercado tem sido algo fundamental.

Afinal, o comportamento do consumidor mudou, novas tecnologias emergiram e a adaptação a esses fatores é de grande importância para a sobrevivência dos negócios em um contexto marcado por mais de dois anos de pandemia.

Além disso, questões econômicas e sociais também complexificam as tomadas de decisões estratégicas para 2023.

No entanto, muitas companhias já estão inovando e implementando formas de lançar produtos, otimizar serviços e aumentar suas vendas, de modo a não ficarem para trás. E como elas estão fazendo isso?

Confira abaixo algumas das tendências de mercado para os próximos tempos.

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1. IA segue como uma das principais tendências de mercado

A inteligência artificial tem sido cada vez mais usada pelas empresas para desenvolvimento de produtos e melhoria de processos nas empresas.

Exemplo disso é a BioNTech que, em parceria com a Pfizer, utilizou modelos de previsão para realizar a triagem das propriedades de medicamentos e, desta forma, acelerar a busca por tratamento para a Covid-19.

Na área de marketing de agências e startups, mecanismos de reconhecimento de fala e de padronização de linguagens são usados para criação de chatbots, textos e até mesmo imagens em conteúdos de comunicação.

2. Dados geográficos realizam previsão de vendas

Recursos de machine learning chegam também às equipes de expansão de grandes companhias do Brasil.

Ferramentas como a Calculadora de Previsão de Vendas e o Score de Sucesso, desenvolvidas pela Geofusion, possibilitam que dados sobre territórios e perfil de consumo sejam cruzados a diversas informações para entender o potencial de um ponto comercial.

Com isso, as empresas descobrem quanta aderência às estratégias de negócio um determinado local tem, ou o quanto é possível obter de faturamento.

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3. A abertura de novas lojas continua

A pandemia do novo coronavírus impulsionou a presença de canais digitais na jornada do consumidor, com o surgimento de aplicativos, o crescimento do delivery, além de estratégias omnichannel e phygital.

Apesar disso, as lojas físicas estão longe de acabar. De acordo com pesquisa realizada pela Adyen em parceria com a KPMG, 72% dos brasileiros afirmaram que as lojas são pontos de contato importantes com os varejistas, mesmo em casos de compras online – e 39% disseram ainda preferir a compra física ao digital.

Já no que diz respeito aos players de varejo, 55% apresentaram intenção de aumentar o número de unidades de suas empresas.

Exemplo disso é a Cacau Show, que apenas em 2022 abriu cerca de mil novas lojas e, para os próximos anos, tem o objetivo de quintuplicar esse resultado.

4. Agora é a vez dos private labels

Também chamado de brand label ou marca própria, essa é uma das tendências de mercado cada vez mais utilizadas como forma de diminuir custos e aumentar a lucratividade das companhias.

Ela funciona da seguinte forma: uma indústria fabrica os itens que serão comercializados pelos varejistas e os distribui a eles com exclusividade, os quais terão então seu rótulo estampado nessas mercadorias.

A partir disso, esse comprador é quem fica responsável pela venda dos produtos.

Segundo dados da Private Label Manufacturers divulgados na Valor Econômico, essa é uma indústria que movimenta R$ 8 bilhões no Brasil, e conta com a adesão de redes como Carrefour, Petz, Daki e Ultragaz.

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5. O futuro é das carnes artificiais

O setor alimentício segue investindo em soluções de nicho e que contribuam para um desenvolvimento sustentável.

Este é o caso das carnes fabricadas em laboratório, que são o resultado da combinação de moléculas de animais com materiais que permitem a criação de um produto artificial com sabor similar ao da carne comum.

Essa é uma discussão que tem avançado no mercado internacional. Nos Estados Unidos, a expectativa é de que a maior fábrica do mundo dedicada a esse tipo de processo, pertencente a Believer Meats, tenha capacidade de começar a operacionalizar já em 2023.

 

6. O boom das pop up stores

O modelo de abertura de pop up stores, ou lojas temporárias, desponta como alternativa para marcas que querem ter grande visibilidade em um curto período de tempo, além de contarem com maior facilidade de implementação.

As pop up stores costumam funcionar por apenas alguns dias ou meses, e geralmente apresentam experiências diferenciadas a seus clientes.

Exemplo disso é a Renner, que em 2022 percorreu cinco cidades do litoral brasileiro com uma unidade itinerante, tendo como objetivo a divulgação de sua coleção de verão.

A Shein é outro caso de investimento em pop up stores no país. Em novembro, a rede abriu uma unidade em São Paulo com funcionamento de menos de uma semana. Neste ano, pretende investir neste modelo em mais quatro cidades.

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Foto: Divulgação

 

7. Um consumo cada vez mais prático

Outra das grandes tendências de mercado que foram impulsionadas nos últimos tempos é a chamada hiper conveniência.

A ideia consiste em oferecer o máximo possível de comodidade aos clientes durante a compra de seus produtos, geralmente com investimento em cibersegurança e sem nenhum funcionário – como lojas autônomas, vending machines ou atendimento grab and go.

No Brasil, a CasaGroup foi uma empresa que chegou há menos de três anos e hoje conta com mais de 150 máquinas franqueadas instaladas em diferentes pontos do território nacional, as quais vendem produtos como doces, máscaras e até mesmo carnes.

8. O quick commerce chegou com tudo

Em meio à alta competitividade, realizar entregas com rapidez é um diferencial cada vez maior.

De acordo com estudo realizado pela Capterra, o tempo de entrega é considerado um fator que influencia muito na satisfação dos consumidores de delivery de comidas, por exemplo – resposta dada por 87% dos respondentes.

É nisso que se destaca o quick commerce, modalidade logística em que as empresas se comprometem a levar os produtos até seus clientes em menos de 24 horas, geralmente a nível local ou no próprio bairro em que está o estabelecimento.

No entanto, o quick commerce vai além desse setor, sendo uma métrica disputada entre grandes varejistas.

Segundo dados divulgados na Valor Econômico, Amazon, Casas Bahia, Ponto, Magazine Luiza e Lojas Americanas são players que atualmente investem em estratégias de distribuição que ocorram em menos de um dia, com o intuito de fidelizar seus consumidores.

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9. O varejo está mais dark (e isso é bom)

Similares às dark kitchens – que se difundiram entre redes de restaurantes como forma de agilizar a entrega de lanches e refeições -, as dark stores são estabelecimentos que funcionam como centros de distribuição, principalmente a lojas virtuais.

Nelas, são armazenados produtos em regiões próximas às de seus clientes, servindo como apoio logístico e facilitando que os pedidos cheguem até eles.

É uma das tendências de mercado que mais bombaram nos últimos anos.

No Brasil, a Ambev é um caso de investimento nesse modelo, com a criação do Zé Delivery, aplicativo que agiliza a entrega de bebidas em inúmeras cidades, mesmo fora do perímetro urbano.

10. Uma experiência fluida de compra

O frictionless retail, conhecido em português como varejo sem atrito, é um conceito que envolve a eliminação de barreiras na jornada de compra dos consumidores.

Ele se enquadra em casos de lojas em que o pagamento é realizado por meio de aplicativo ou autoatendimento, ao invés de passar por um caixa. Mas também envolve outros meios, como o uso de biometria ou até mesmo de reconhecimento facial.

Em Curitiba, o primeiro supermercado 100% autônomo da América Latina, pertencente ao Grupo Mufatto, é um exemplo de estabelecimento em que as pessoas não precisam escanear códigos de barras nem serem atendidos: basta cadastrar um cartão de crédito pelo celular, e então a compra já pode ser realizada com sucesso.

Outra amostra passa pelo atendimento. O varejo sem atrito tem bastante relação não só com novas tecnologias, mas também com a experiência do cliente na loja e seu poder de escolha, como ilustra a imagem abaixo:

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Conclusão

Com tantas tendências de mercado surgindo por diversos lados, é importante ficar atento e se antecipar para não perder oportunidades de crescimento, certo?

Os produtos da Geofusion são ideais para identificar onde há potencial para investimentos em novas unidades, localizar público-alvo, além de prever o quanto de retorno essas possíveis unidades trarão.

Saiba mais sobre isso:

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