O calor chegou. Após meses de quarentena e com feriados antecipados, como aconteceu em São Paulo, a retomada agora foi flexibilizada em vários municípios para opções de lazer. Com isso, ressurgem, também, as oportunidades para distribuição de bebidas.
Afinal, o último trimestre do ano traz também as datas comemorativas, como o Dia das Crianças e o Natal, nas quais as famílias e amigos aproveitam para se reunir, mesmo que com as precauções necessárias em meio ao cenário do Covid-19.
Com isso, os segmentos que costumam se beneficiar com essas datas voltam a ter caminhos para impulsionar o faturamento por meio das vendas sazonais.
Não por acaso, dados do IBGE divulgados no Estado de S. Paulo mostram que a indústria de bebidas foi o 4º segmento com maior retorno em seu nível de produção comparado ao pré-pandemia, ficando atrás apenas de equipamentos de informática, extrativas e móveis.
Entretanto, é impossível ignorar todos os impactos desse período nas mais variadas empresas. Mesmo que, em certas situações, estabelecimentos que vendem produtos do tipo, como hiper e supermercados, pudessem reabrir, outros não o fizeram.
Isso porque a própria dinâmica dos pontos de venda também foi afetada. Enquanto muitos restaurantes e bares se localizavam em áreas empresariais ou com grande circulação de pessoas, festas, por exemplo, ficaram proibidas.
Com o isolamento social e o consumo concentrado nos domicílios, estratégias precisaram ser revistas e a “herança financeira” pode se prolongar por um tempo nas unidades que tiveram que ser fechadas ou abrir por tempo limitado.
Em meio a este cenário, o direcionamento de produtos depende do enfrentamento de desafios particulares para que ocorram com eficiência. Confira abaixo como fazer isso.
Distribuição de bebidas: saiba quem está operando
Para evitar uma série de custos e frustração de equipes comerciais, convém saber quando realmente vale a pena ir à rua fazer positivação. Em outras palavras, ter de antemão os estabelecimentos que de fato estão abertos.
Isso não é apenas possível, como ainda bastante simples quando se tem uma ferramenta de inteligência geográfica como o OnMaps.
Com centenas de fontes de dados públicos e privados passíveis de cruzamento, o software permite fazer análises precisas de territorialidade, mercado e sociodemografia.
Por meio do Enterprise, uma das informações que podem ser obtidas é justamente a respeito da localização das empresas, independentemente do porte e segmento.
Além disso, o usuário consegue também filtrar pelo nível de operacionalidade do lugar, e dentro do período especificado no qual se está interessado.
No exemplo abaixo, buscamos apenas os estabelecimentos com foco específico em venda de bebidas, situados no município de São Paulo, e que tivessem uma quantidade Alta ou Muito Alta de transações:
Observando com um olhar “panorâmico”, sabemos que a maior parte deles está nas regiões centrais, norte, e um pouco ao leste da cidade.
Mas, para uma empresa com grande capilaridade, será que isso é suficiente para saber onde é o melhor lugar para realizar a distribuição de bebidas nos próximos meses?
Vá onde há demanda
Uma alternativa bastante comum para solucionar este tipo de dúvida é mensurar o Potencial de Consumo da categoria de produtos que se pretende vender, e assim saber em quais territórios esse indicador é mais alto.
No caso abaixo, dividimos esse dado por microáreas conforme sete faixas de valores, mas decidimos visualizar apenas as três com resultados mais expressivos.
Ou seja, estão pintados em verde abaixo os territórios nos quais a soma de intenção de compra de bebidas alcoólicas por parte dos habitantes fica acima de 10,4 milhões de reais para este ano:
Santana, Pompeia, Higienópolis, Morumbi, Campo Grande, Vila Diva e Vila Prudente são os que se destacam. Entretanto, isso não significa que sejam lugares necessariamente de moradores muito afeitos às bebidas.
Alguns fatores fazem com que esse indicador seja puxado para cima, como a renda média local ou mesmo a densidade demográfica.
Justamente por isso, é necessário fazer vários cruzamentos sociodemográficos para melhor compreensão das populações que vivem no entorno dos estabelecimentos e do público-alvo que se pretende atingir.
O OnMaps possui várias opções de como realizar isso, de acordo com a necessidade de cada cliente e segmento de atuação.
De qualquer forma, também é possível perceber que em algumas dessas regiões há uma quantidade significativa de pontos de venda interessantes para distribuição de bebidas nos arredores.
Com exceção de Campo Grande e Pompeia, todos os outros são territórios em potencial para esse tipo de ação. Mas isso não é tudo.
E quem não bebe em casa?
Existem segmentos que não dependem exclusivamente da proximidade do domicílio de seus consumidores, ou em que esse não é necessariamente o único fator preponderante. As bebidas alcoólicas são um ótimo exemplo disso.
Afinal, os pontos de venda para este produto são bastante variados. Como na análise anterior consideramos apenas os que têm como foco principal essa categoria de produtos, a probabilidade é de que eles sejam impactados pela circulação de pessoas no entorno.
Por isso, decidimos dar uma olhada mais atenta especificamente nas nossas regiões de interesse. Filtramos os dados, então, para compreender o PEA Dia local, ou seja, a População Economicamente Ativa durante o Dia.
Essa informação mostra a quantidade de pessoas que frequentam o espaço em questão, considerando toda a população que tem renda, como trabalhadores, aposentados e, em certos casos, estudantes.
Também aproveitamos a flexibilidade do OnMaps para desagrupar os dados dos estabelecimentos da última análise. Ao invés do número, enxergamos exatamente onde eles estão, conforme abaixo:
Apenas olhando por alto, podemos perceber que Santana e Vila Prudente são duas microáreas com alta circulação de pessoas e grande concentração de estabelecimentos com foco nesta categoria de produto.
Higienópolis também possui um PEA Dia bastante relevante, mas a pouca quantidade de unidades para distribuição de bebidas é algo que chama a atenção.
Este é um caso que poderia ser comparado, por exemplo, com os Polos geradores de tráfego, ou seja, grandes redes de empresas que atraem pessoas nos arredores, como bancos, instituições de ensino, entre outros.
Já o Morumbi é um local onde existe grande concentração de empresas. Isso é passível de análise com a segmentação intraurbana, que permite a visualização em mapa digital das regiões divididas conforme domiciliares, empresariais, entre outras.
Tudo isso é fácil de ser extraído pelo OnMaps. Como é notável apenas com este case ilustrativo, as possibilidades de estudo são inúmeras e os caminhos para pulverização se expandem a cada nova informação descoberta.
Esse foi apenas um início. Mas temos ainda vários outros conteúdos mostrando como obter o máximo de resultados com dados de inteligência geográfica.
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