Nas últimas semanas, diferentes cidades começaram a reabrir os comércios. Com isso, indústrias de bens de consumo têm a oportunidade de voltar ao contato com alguns de seus clientes, ou seja, os pontos de venda.
Entretanto, em casos como o do Estado de São Paulo, a reabertura de lojas não é uniforme. Ela foi dividida conforme fases, com cada segmento abrindo após determinado período, e levando em consideração o número de casos do novo coronavírus no município.
Essas nuances podem ser um desafio para quem trabalha com vendas ao varejo. Mas, com agilidade e inteligência geográfica, é possível ter bastante precisão no que diz respeito aos passos a serem tomados. Veja como neste post.
O objetivo do Plano SP é que as atividades retornem seguindo cinco etapas. Elas foram classificadas de acordo com o nível de risco, e conforme os seguintes critérios:
Os três últimos itens são acompanhados levando em consideração os últimos sete dias antes da decisão a respeito de avançar ou não de fase. As fases estão diferenciadas da seguinte forma:
Liberação apenas dos comércios que lidam com produtos ou serviços essenciais, como supermercados e farmácias.
Funcionamento de escritórios, concessionárias, imobiliárias e shopping centers, com restrições nas atividades.
Estabelecimentos que oferecem serviços de alimentação e beleza, como bares, restaurantes e cabeleireiros, são permitidos com restrições; já os que estavam liberados na fase 2, podem funcionar com maior flexibilidade.
Academias são liberadas, com restrições.
Atividades de entretenimento, cultura e esportes são autorizadas a reabrir, desde que atendam a certos protocolos.
Todos esses critérios são reavaliados a cada 14 dias, para que, ao invés da retomada das atividades, não ocorra a retomada da pandemia.
Embora, a princípio, pareça de se esperar que os municípios avancem gradualmente, nem sempre é isso que ocorre. No Estado de São Paulo houve situações em que, após o início do abrandamento, foi necessário retroceder de etapa devido ao avanço dos casos.
Por conta disso, é crucial, especialmente para as indústrias de bens de consumo, atentar-se a todos os locais onde atua.
A Geofusion possui a mais vasta disponibilidade de dados em inteligência geográfica do Brasil. São soluções de negócio, como a ferramenta OnMaps, ou serviços de consultoria para análises pontuais, dependendo da necessidade da empresa.
No cenário atual, para ajudar os clientes a acompanharem as diferenças entre as regiões, a Geofusion disponibilizou uma funcionalidade específica para isso. Trata-se de uma camada que facilita a identificação dos municípios conforme as fases de retomada em que estão, como abaixo:
Dado extraído com exclusividade no dia 16 de junho de 2020.
Na imagem acima, estão representadas em vermelho as regiões que ainda estão na primeira etapa, as quais se concentram predominantemente no litoral. Já as laranjas e amarelas são, respectivamente, as fases 2 e 3.
Ainda é possível comparar os dados de retomada com a quantidade de casos de Covid-19 existentes tanto por município quanto por Estado.
Desta forma, o estudo se torna mais aprofundado para direcionar o planejamento comercial e até mesmo analisar a respeito dos riscos para a saúde de vendedores e representantes envolvidos no retorno da empresa.
Feito isso, as indústrias de bens de consumo conseguem importar o de endereço dos seus clientes na ferramenta, obtendo uma visão espacial da sua base.
Visualizando essas informações com as do Covid-19 e do Plano SP, torna-se bastante simples de identificar os PDVs que estão em regiões em que a reabertura já esteja acontecendo, ou com possibilidades de avançar.
No exemplo acima, consideramos uma fabricante fictícia que tenha importado toda a base de lojas de departamento como as quais ela atuaria no Estado de São Paulo.
Rapidamente conseguimos perceber a oportunidade de retomar negociações na capital e em algumas cidades do interior. Assim, a prospecção e o retorno das atividades podem ser direcionados especificamente para esses locais.
Ferramentas de inteligência geográfica, como o OnMaps, são grandes diferenciais competitivos.
Convém lembrar que o consumidor não é um cliente apenas do varejista, mas também do fabricante, e interessa a ambos os lados conhecê-lo melhor.
Dados diversos e precisos podem ser obtidos, seja para conhecimento a respeito do market share de uma região, seja sobre o perfil do público atendido.
Basta que, na análise, haja conhecimento a respeito de alguns fatores de sucesso para o resultado que se deseja obter.
Eles são aspectos como renda, faixa etária, estimativa de gasto com determinada categoria de produtos, entre outros. Há muitas características e variáveis passíveis de análise.
Informações desse tipo são relevantes para que não haja desperdício na alocação de recursos, especialmente em um cenário financeiramente sensível. Além disso, também garantem muito mais segurança para investir em determinados locais.
Para organizações que realizem vendas mais pulverizadas, isso ajuda ambos os lados a fortalecerem o atendimento.
Ao mostrar a um distribuidor, por exemplo, o perfil do entorno do ponto de venda no qual ele atua, a estratégia dele melhora. Consequentemente, a chegada do seu produto ao consumidor e a satisfação dele com isso também.
Mas além da entrega de produtos, também constrói e estabelece uma parceria entre ambos os lados da cadeia, em uma relação “ganha-ganha”.
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