A expansão de farmácias já era algo em vista por muitas redes nos últimos anos, devido ao cenário favorável em que estavam inseridas.
Com os resultados dos últimos meses, novas possibilidades se apresentam. Isso porque, ainda que a pandemia tenha obrigado grande parte das empresas a fecharem as portas, o mesmo não aconteceu com as deste segmento.
Por vender produtos e serviços considerados essenciais, as farmácias não apenas puderam continuar abertas, como ainda conseguiram alto faturamento nos meses de isolamento social.
Afinal, em uma situação na qual se tornou necessária a atenção redobrada com cuidados pessoais e sanitários, essas lojas foram as principais fontes às quais as pessoas começaram a recorrer para comprar produtos do tipo.
Não é por acaso que as negociações para abertura de capital do varejo farma na B3, antiga BM&FBovespa, começaram a se movimentar em 2020, segundo informações publicadas em O Estado de S. Paulo.
Esse crescimento indica um período bastante auspicioso para a expansão de farmácias. Mas, também, envolve desafios, em meio às mudanças de comportamento e adaptações das lojas a um novo contexto.
Entretanto, com informações e análises inteligentes de sociodemografia e territorialidade, é possível crescer com segurança e em direção ao consumidor certo. Veja abaixo como.
Aspecto crucial para qualquer organização neste momento é entender que o mundo não é mais o mesmo, e as estratégias para conseguir bons resultados dependem muito da capacidade de captar os novos acontecimentos.
Se, desde o crescimento da pandemia do novo coronavírus, até mesmo grandes corporações tinham dificuldade para adequarem seus negócios a um mundo digital, isso logo teve que ser contornado devido à obrigação de se cuidar da segurança de todos os colaboradores.
O que até o início do ano ainda era visto como tendência e inovação, agora é realidade. E este pensamento serve igualmente para o consumidor.
Se problemas nas compras e vendas de produtos, tanto do ponto de vista do cliente quanto da loja, eram justificativas para que as estratégias digitais fossem postergadas, ambos os lados tiveram que enfrentar isso e se acostumar com esse processo.
Marketplaces, oferta de aplicativos e ações de marketing digital se intensificaram e, em meio a todos os cuidados necessários nos próximos meses, a probabilidade é de que se consolidem. É o que muitos vêm chamando de acelerador de futuros.
Assim, a integração entre offline e online, também conhecido como Omnichannel, é um caminho para a expansão de farmácias conscientes de uma realidade em que somente o mundo físico já não basta.
Além da adaptação ao consumidor digital, conveniente para a conquista de novas vendas, também é importante se atentar para que essa movimentação não seja mera flutuação de mercado.
O que isso significa é que, ao invés de observar os consumidores sendo trazidos pela onda e devolvidos ao acaso, essas oportunidades podem ser aproveitadas também para entender quais clientes são fidelizados e estruturar melhor a expansão de farmácias.
Como? A princípio, nutrindo uma base rica de dados a respeito dos consumidores que passam pela loja. Isso pode ser feito de várias formas, como pesquisas de satisfação, obtenção de informações por market place, entre outras.
Assim, você consegue descobrir, por exemplo, qual é o endereço dos clientes que consomem os seus produtos.
Esse tipo de informação pode parecer banal a princípio. Mas, com ferramentas de inteligência geográfica, como o OnMaps, ou consultoria especializada, ambos serviços que oferecemos na Geofusion, você consegue mapear os seus atuais e potenciais consumidores.
Fazendo isso, torna-se identificável não apenas onde eles se concentram, mas também várias outras informações sociodemográficas e de territorialidade que influenciam na atração que a sua loja, física ou online, exerce sobre o consumidor.
Para nossas soluções, possuímos mais de 250 fontes confiáveis, tanto públicas quanto privadas, que permitem uma visão bastante precisa do mercado.
Sabendo o objetivo que se deseja alcançar, é possível filtrar as informações necessárias para que a empresa siga o caminho certo em direção ao cliente ideal.
Neste sentido, uma expansão de farmácias pode se basear, por exemplo, em regiões nas quais exista maior potencial de consumo para medicamentos e produtos de higiene e beleza.
Entretanto, seguir apenas nesta direção ainda não é o melhor dos mundos. Para um planejamento bem aprofundado, convém analisar informações como renda e idade do público-alvo, perfil de habitantes e trabalhadores da região, entre diversos outros aspectos.
Feito isso, também é importante saber o quanto as características territoriais são fatores críticos para o sucesso do negócio. As lojas com maior performance costumam se localizar em áreas com grande fluxo de pessoas? Isso já é um indicador de onde se direcionar.
O mesmo serve para a proximidade de outros tipos de empresas, como bancos, postos de gasolina, supermercados, entre outros.
Por se tratar de um varejo de conveniência, é bastante provável que a distância entre a farmácia a ser aberta e esses pontos seja determinante para o sucesso ou fracasso de uma unidade.
Isso porque esses tipos de empresas são considerados polos geradores de tráfego. Em outras palavras, são as que oferecem produtos e serviços que atraem grande fluxo de clientes, seja para si mesmas, seja para quem estiver ao redor.
Essas análises que, por si só, instigam o desafio de pensar em estratégias mais direcionadas, no caso do contexto durante e após o novo coronavírus, tornam-se ainda mais desafiadoras.
Mas não impossíveis. Algumas observações são necessárias para evitar erros e desperdícios, como:
Tudo depende do cenário em que a farmácia estiver, das possibilidades de atuação, além das metas e objetivos. De qualquer forma, mapear as melhores possibilidades pode ser algo bem simples.
Na Geofusion, possuímos vários materiais que ajudam a entender e estudar os dados necessários para uma estratégia de sucesso. Confira um deles: