Em um ano no qual a criatividade precisou ser ainda mais explorada em todos os quesitos, a inteligência geográfica também precisou se adaptar à nova realidade.
Inovação em 2020 ganhou um novo olhar, foi ganhando valor à medida em que empresas e profissionais se deparavam a cada semana com notícias que mudariam seu trajeto, muitas vezes, de forma abrupta.
Cuidar de si, acostumar-se, pensar em novos caminhos para alavancar os negócios, inovar… enfim, este ano apresentou um cenário inédito, e cada um teve de se adaptar da melhor forma para passar por isso.
Alinhada a tudo isso, a inteligência geográfica também se reinventou para atender às demandas do mercado. Fique ligado em 3 iniciativas inovadoras que organizações do Brasil e do mundo já estão aderindo.
1. Dados vivos: fluxo nas lojas e nas ruas
2020 foi um ano que impulsionou de maneira significativa o consumo no ambiente digital. A necessidade do distanciamento colaborou para que esse tema fosse posto à tona.
A nova adaptação a essa transformação impulsionou as vendas online em todos os segmentos.
Neste ambiente, a coleta de dados é tão simples, que basta um clique para suas análises estarem completas, com resultados concretos e diretos.
Já dentro das lojas físicas, a análise de dados pode ser mais dificultosa, pois sua coleta é complexa e a confiabilidade das informações nem sempre é das melhores.
Então, como fazer estudos a partir do ambiente físico?
Este ano o varejo enfrentou desafios nunca antes imagináveis. E agora, a necessidade de obtenção de dados de fluxo nas lojas se faz fundamental para auxiliar na retomada das vendas.
As soluções envolvem o estreitamento das relações no consumo, técnicas de analytics avançadas, melhores resultados de vendas e ganho de market share.
A mesclagem entre online e offline também é a chave. Com base na movimentação das pessoas que possuem aparelho celular, é possível mapear seu deslocamento ao entrarem e saírem de uma loja, assim como a movimentação dentro desse mesmo espaço.
É algo semelhante ao que vem sendo feito nos últimos meses para calcular o isolamento social da população na pandemia, dentro de municípios e bairros, só que numa granularidade muito menor e certeira.
A inteligência geográfica auxilia o marketing e negócios ao:
- monitorar fluxo em loja e crescimento ao longo do tempo;
- monitorar share de mercado e crescimento perante a concorrência;
- descobrir a jornada offline do consumidor e outros locais visitados;
- planejar campanhas de mídia OOH através de dados reais de localização.
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2. Análise do consumo
A pandemia mostrou como os hábitos, necessidades e demandas de consumo podem mudar repentinamente.
Tudo isso acelerou ainda mais a necessidade de as empresas trabalharem com dados vivos, ou seja, tomarem decisões com informações quase que em tempo real do que acontece na rua, na casa das pessoas, nas lojas e nas compras pela internet.
E uma forma efetiva de compreender o consumo é saber onde e como exatamente ele acontece.
Hoje, já é possível, por exemplo, obter os dados do tráfego de transações em período semanal, incluindo dados de ticket médio e recompra, de pontos de venda de todo o Brasil.
São dados de score por categoria, nível federal, estadual, municipal e por bairros de supermercados, cosméticos e perfumaria, vestuário, mercearia, eletrônicos, entre outros.
Também é factível compreender o consumo de acordo com a localização de residência das pessoas. Esse dado é computado por volume, não individual de cada consumidor (respeitando os vigores da LGPD).
De acordo com esse volume, tem-se as tendências de consumo de regiões e categorias de produtos e serviços específicos, de acordo com os gastos das pessoas com cartão de crédito.
Assim, dá para aprimorar ações de publicidade e direcionar estratégias de e-commerce, por exemplo.
3. Seletor de formatos e bandeiras
No Brasil, seja qual segmento for, existem inúmeras redes com várias lojas, de bandeiras variadas.
Quando o assunto é expansão, um grande desafio que essas empresas enfrentam é compreender qual bandeira ou formato de loja se encaixa melhor em uma região específica, bem como entender seu público-alvo.
Pensando nisso, a Geofusion desenvolveu uma metodologia exclusiva.
É feita uma análise do entorno de lojas que já estão em operação (todas de mesma bandeira) para descobrir o que elas têm em comum em relação ao território, como presença de estabelecimentos comerciais específicos, bancos, transporte público, escolas e até mesmo concorrência.
Em escala de aproximadamente 50 metros são calculadas as áreas de aderência à rede, combinando os melhores índices de métricas de sucesso da rede versus a canibalização aceitável para cada ponto em simulação
Cada um dos trechos de rua gerados são analisado por algoritmos que comparam o perfil socioeconômico das áreas aderentes vs. bandeiras da rede atual. Assim, é possível verificar quão adequada uma bandeira é aderente a área sugerida.
O potencial será calculado para os cenários conservador, moderado e agressivo, para que a empresa possa adequar suas estratégias de acordo com as oportunidades que cada cidade oferece às suas bandeiras.
2020 certamente foi um ano de surpresas, e a inovação se fez necessária em um cenário tão caótico. A inteligência geográfica ajuda em suas análises para prever tendências e antecipar ações para obter ótimos resultados.
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