Indústria

Marketing no ponto de venda: Fatores importantes no trade pós-pandemia

Após meses de isolamento e com medidas sanitárias, o comportamento do consumidor tende a mudar. Saiba como adaptar seu marketing no PDV.


Devido às circunstâncias causadas pelo Covid-19, as empresas precisam repensar o marketing no ponto de venda. E isso mesmo no cenário pós-pandemia, uma vez que os efeitos do vírus também mudaram o comportamento do consumidor.

Se, antes, as organizações conseguiam contornar os desafios com estratégias contínuas, rotineiras, quase padronizadas, essas fórmulas prontas já não são mais o suficiente.

Claro que alguns procedimentos continuam eficazes para atrair o consumidor para seu produto em uma loja, mas para se destacar, é preciso de algo além.

Por isso, é importante saber o que de fato está mudando nos critérios de escolha do público-alvo durante passagem dele em um estabelecimento.

Foco na agilidade do marketing no ponto de venda

A necessidade de responder rápido às demandas dos clientes é uma discussão que já se estende há anos, pelo menos desde que o mundo digital começou a tomar conta do mercado.

Entretanto, o motivo agora é outro. E para quem ainda não entendeu a mensagem antes, agora é hora de realmente se adaptar.

Afinal, antes, o principal motivo era o fato da internet concorrer com o atendimento presencial tanto pela atenção quanto pelo dinheiro do usuário. Mas isso ocorria de forma muito menos generalizada do que agora.

Com o crescimento das estratégias de e-commercemarketing digital e omnichannel, além dos cuidados reforçados durante a pandemia, os canais online logo se tornam uma preferência.

Exemplo disso é um estudo divulgado recentemente pela Social Miner sobre as vendas no comércio eletrônico durante o Dia dos Pais, que mostra um aumento de 127% nesse tipo de transação em 2020, quando comparado com o mesmo período em 2019.

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Mas, mais do que isso, existe outro fator-chave, e talvez até mais importante, nos primeiros meses de retomada após o isolamento social. Trata-se do fato de que a pessoa que decide sair de casa busca fazê-lo pelo mínimo de tempo possível.

Isso porque cada minuto em um local de fácil acesso ao público é, também, mais um minuto de exposição ao vírus. Por isso, toda a experiência que o seu consumidor terá com o marketing no ponto de venda precisa ser rápida.

Portanto, o seu produto está no melhor, ou no mais visível lugar onde poderia estar? 

Pense, por exemplo, em um supermercado. Quanto tempo demora para que um consumidor encontre o pacote de arroz da sua marca, e em quanto tempo ele localiza o da sua concorrente?

Se ele for do tipo indeciso quanto a qual escolher, meio caminho já foi dado em benefício de uma das marcas. Isso significa que, para obter êxito neste aspecto, não se pode haver rupturas, e o planejamento do trade marketing é essencial.

Mas a localização dos produtos não é importante apenas dentro das lojas. Afinal, elas precisam estar, também, em conformidade com o perfil dos clientes no entorno do PDV.

Nesses casos, dados como a concentração populacional por renda média e faixa etária são alguns dos que ajudam a mapear as melhores formas de distribuição entre as lojas.

E para compreender informações desse tipo, é possível ter o auxílio de um software de inteligência geográfica, como o OnMaps, que possui dados sociodemográficos e de mercado, de diversas fontes confiáveis, do País inteiro.

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O novo sempre vem

Além da rapidez, outra característica importante a se considerar a respeito do consumidor pós-pandemia é a preocupação em encontrar soluções econômicas.

As consequências financeiras e as incertezas em relação ao futuro devem manter seus efeitos por certo tempo. E, mesmo quando a pandemia acabar, a probabilidade é de que isso continue desfavorável para bens de consumo e serviços não-essenciais.

Sendo assim, empresas que atuam com produtos que não satisfaçam necessidades imediatas têm suas oportunidades, mas com mais esforço.

E quanto maior for o risco de inadimplência para o comprador, a insatisfação com o atendimento ou a dificuldade em entregar o que ele de fato precisa, mais difícil fica.

Para o marketing no ponto de venda realizado para bens e serviços desse tipo, portanto, a experiência é crucial. Ela pode ser a definidora da decisão do cliente por correr ou não o risco de finalizar a compra.

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Neste caso, o retailment, conceito que significa união entre o varejo e o entretenimento, emerge como uma forma de inovar nas estratégias de atendimento ao cliente.

Lojas no Brasil e no exterior já investem nessa alternativa, aliando tecnologia com vendas, e proporcionando experiências únicas a seus consumidores.

Mantenha distância, mas de olho aberto

Se tempo é dinheiro – e também saúde -, a distância também o é. Afinal, não são apenas os minutos passados dentro das lojas os que correspondem à jornada do consumidor. Todo o trajeto dele também.

Durante o isolamento social, a proximidade das unidades em regiões residenciais foi relevante para as empresas alocarem seus recursos e assim atenderem aos clientes sem que eles precisassem sair de casa.

Mas outros fenômenos que já existiam antes da pandemia também tendem a se acentuar. É o caso do incentivo ao consumo local, isto é, em comércios como os mercadinhos de bairro e de cidades pequenas.

Além de ser uma movimentação estimulada durante o isolamento, como forma de manter a economia funcionando e ajudar os empresários menores, os deslocamentos populacionais ocorridos na pandemia podem ter impactos em alguns segmentos.

Afinal, em meio à contenção de custos, corporações que protagonizavam regiões empresariais das grandes capitais mudaram de sede ou até mesmo deixaram de ter escritório físico, adaptando-se ao home office.

Isso sem levar em consideração, ainda, as pessoas que, sem conseguir manter seus aluguéis, voltaram para suas cidades de origem.

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Se esse êxodo já era uma tentação para aqueles que buscavam maior qualidade de vida fora das grandes cidades, a pandemia deu um pontapé em direção aos municípios menores.

Todas essas mudanças apontam, portanto, para diferentes forças que passam a atuar nas economias locais.

Para empresas com certa capilaridade, são novas oportunidades de entender o entorno de suas unidades que, até então, talvez não fossem tão atrativas.

Outra possibilidade é compreender o quanto isso afeta seu público-alvo, e como fazer para encontrá-lo em novos lugares em meio a todas essas mudanças.

E, para isso, o marketing no ponto de venda precisa saber onde as pessoas e organizações estão de fato movimentando os mercados locais.

Existem muitas formas de fazer isso, mas a mais precisa é por meio de inteligência geográfica de mercado.

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